Pela primeira vez, a Iwaki expôs produtos e foi responsável por uma das palestras apresentadas no Workshop Opex. A 13ª edição do evento, realizado na Fundação Dom Cabral, na região metropolitana da capital mineira, abordou o tema ‘Redução de custos, aumento de produtividade e otimização de processos na Mina e Planta’ e teve a participação de várias empresas do setor mineral, entre elas a japonesa Iwaki.
“Primeira vez que estamos expondo e fazendo palestra no evento. Em outras duas oportunidades, só visitamos. Nossa expectativa é muito grande devido ao número de empresas de mineração participantes. A Revista Minérios traz uma riqueza muito grande para este encontro, misturando a parte técnica das indústrias com os patrocinadores. Isso abre um caminho muito grande para nós, uma visibilidade muito boa dentro dessas empresas de mineração, que é um dos nossos focos de atuação”, observou José Antônio Bonafim, diretor da Iwaki no Brasil.
Empresa japonesa, de capital aberto na Bolsa de Valores de Tóquio, a Iwaki tem no Brasil a primeira filial na América Latina, instalada em Valinhos, interior de São Paulo. Durante a apresentação no Workshop, o diretor da empresa no Brasil apresentou as bombas centrífugas magnéticas fabricadas para solucionar problemas na mineração.
“São equipamentos com grande resistência, bem robusta, com uma camisa metálica interna. Têm uma tecnologia diferenciada, que é por vedação magnética: garante que o líquido químico que passa por ela fique 100% estancado. É uma bomba hermética. Quando utiliza um outro produto, com selagem mecânica, que quebra com grande facilidade e cai no ambiente. E com as certificações ambientais (9001 e 14001) gera problemas, além de custos de produtos vazando – caindo química em equipamentos – e outros quebrando”, salientou Bonafim.
A Iwaki está no Brasil há apenas seis anos. O mercado, de acordo com o diretor da empresa, tem uma educação focada para selo mecânico e, por isso, desconhece o sistema de vedação magnética.
“E a Iwaki vem divulgar essa tecnologia e a nossa qualidade, que é superior à dos concorrentes, que não resiste a trabalhos pesados. Temos um centro de engenharia, com mais de 60 profissionais, que vem desenvolvendo e aprimorando a tecnologia ano a ano. A fabricação é no Japão, com algumas montagens sendo realizadas aqui no Brasil”, comentou José Antônio Bonafim.
No passado, a Iwaki desenvolveu uma tecnologia onde a bomba centrífuga magnética com maior desenvoltura e robustez, mesmo sendo magnética – tema da apresentação na 13ª edição do Workshop Opex.
“A bomba centrífuga magnética carregava um preconceito de ser um material frágil. A Iwaki desenvolveu uma tecnologia onde o equipamento tem uma desenvoltura com maior robustez. Tem um sistema patenteado por nós, que pode rodar a seco por até uma hora: é a única bomba magnética no mundo que faz isso. Tem uma resistência muito maior que da concorrência”, ressaltou Bonafim.
Na área de mineração, a bomba da Iwaki tem sido utilizada em processos da Vale, na AngloGold (bombeia fluido enriquecido com as partículas de ouro), Mosaic (com amônia), Nexa, entre outras empresas. Algumas, como a Vale, já utilizam há mais de 10 anos.