Bosch Smart Mine possibilita aumento da eficiência,produtividade e segurança em operações de mina

Participando pela primeira vez do Workshop Opex, promovido pela Revista Minérios & Minerales, a Bosch apostou no evento para divulgar a marca Bosch Smart Mine, voltada para uma mineração mais segura, conectada e produtiva.O destaque vai para o Smart Conveyor, sensor que mede a temperatura de correias transportadoras online.

O setor mineral entende como um dos principais problemas da operação é o risco de fogo gerado pelo atrito nas correias. A solução oferecida pela empresa alemã é um sensor que monitora a temperatura dos rolos e e manutenção completa de plantas dos clientes, todos com garantias de performance e atrelados a KPIs previamente definidos.

A respeito da 14ª edição do Workshop Opex, o gerente de vendas da Metso fez questão de elogiar a organização e a programação dos dois dias de evento. “Gostaria de parabenizar todo mundo pelo evento, que é muito bacana e importante, com uma troca de experiências entre mineradoras e fornecedores”, comentou. via informações e alertas, por meio de imagens, informando onde está um possível problema. “Há uma indicação de temperatura individual, bem certeira, que identifica onde está o rolo com problema e qual a posição – sem esta plataforma, o operador percorre toda a extensão da correia em busca de possíveis problemas”, destaca Gabriela Oliveira Costa, analista de vendas.

 A Bosch uniu o que chama de ‘Tecnologia para a Vida’ à criação de soluções para a Indústria 4.0 (conectada, inteligente e com sistemas interativos) e a práticas ambientais de Environmental Social Governance (ESG) para criar o conceito de Smart Mine, a partir do qual oferece recursos de conectividade completos para equipamentos que operam em minas. De acordo com a empresa, são produtos e serviços que resultam em mais eficiência, produtividade, segurança e sustentabilidade empresarial. Consequentemente, os recursos tecnológicos geram práticas e processos de mineração que reduzem os impactos ambientais relacionados à extração e processamento da matéria – prima.

 Contribuem com a redução de resíduos, redução da emissão de carbono, além de práticas anticorrupção (plataforma auditável), segurança do trabalho, proteção de dados e privacidade, gerando eficiência e consequente satisfação aos clientes. Tecnologia que já está aplicada nas cinco principais mineradoras de ferro e cobre no Brasil, além de clientes no Chile e na África. A plataforma pode ser acessada pelo computador ou celular e alertas são emitidos por e-mail. Este ano, um dos clientes mandou vídeo com um equipamento bem danificado e comentou que não tinha visto na plataforma; quando puxamos os dados, porem, vimos que os alertas estavam sendo enviados há quatro dias, salienta Gabriela Oliveira.

Outra solução apresentada foi o Lock Out, conjunto de dispositivos que possibilita o processo de bloqueios de energia em procedimentos de manutenção à distância. A plataforma é inserida em módulos cujo objetivo é reduzir tempo de paradas – distância entre o ponto de manutenção e de bloqueio. E já está aplicada em três plantas no Brasil, além de outras no Chile e na África. “A solução faz o teletransporte da chave do ponto de bloqueio até o de manutenção, sem precisar de dois operadores – um em cada ponto.

Reduz o tempo de deslocamento. Um cliente no Chile utilizou 330 vezes em três meses e teve saving de 530 horas. Numa mina no Brasil, cada hora parada equivale a 10 mil toneladas que deixa de produzir”, observa Gabriela. Reduzindo consideravelmente o tempo de interrupção de energia nos processos de manutenção, o sistema otimiza o deslocamento da equipe de manutenção durante o procedimento e mantém as camadas de segurança e premissas dos processos de bloqueio (pessoal, individual e intransferível), além de proporcionar o acompanhamento do status da manutenção em tempo real, fazer o registro completo das atividades de manutenção e colocar fim nos relatórios preenchidos.

FLSmidth reforça a filosofia de segurança ao encerrar as operações a nível global

Com este tipo de iniciativa, a empresa procura alcançar o seu objetivo final de “Dano Zero”, aumentando a confiança com os seus stakeholders e colaboradores

Onze anos após o resgate dos 33 mineiros da mina de San José, no Atacama, a segurança tornou-se uma questão central no setor de mineração. O Ministério de Minas fez recentemente uma avaliação do que tem sido feito em termos de segurança, observando que a taxa de acidentes mineiros diminuiu 75% nos últimos 10 anos e o desafio é chegar a zero em 2050.

Como parte deste desafio, na FLSmidth a segurança também foi instalada como um pilar básico na sua cultura organizacional. Por esta razão, a empresa parou recentemente todas as suas operações globalmente durante 20 minutos para refletir sobre os resultados que tiveram durante o ano em termos de taxa de acidentes (procurando atingir seu objetivo final de “Dano Zero”), incluindo todos os trabalhadores e líderes da organização. 

A atividade, denominada “Stand Up for Safety”, teve como objetivo promover a responsabilidade e a liderança, discutindo a importância de incorporar a abordagem e as práticas de segurança no trabalho diário e acompanhando os riscos identificados em cada área.

“Neste caso, analisamos as principais causas que geram qualquer tipo de acidente e reforçamos o compromisso dos nossos colaboradores em evitá-los. O feedback entre todos os participantes foi muito positivo, pois nos ajuda a trocar percepções e aprendizagens em relação ao desempenho da empresa em termos de segurança, saúde, meio ambiente e qualidade”, diz Miguel Angel Diez, diretor da HSE&QA América do Sul da FLSmidth e líder regional do projeto. 

Graças a este tipo de práticas, a FLSmidth destaca-se como uma empresa que incentiva o diálogo, abre as suas portas aos colaboradores e constrói confiança junto dos seus stakeholders.

Indo mais longe

Na FLSmidth, eles dizem que quando há “mínimas” quebras na linha de tendência de acidentes, eles procuram “ir mais longe”. Neste sentido, o diretor de HSE&QA América do Sul da empresa indica que depois de realizar um plano de melhoria, geram ações adicionais com a intenção de poder controlar os desvios dos objetivos de HSE&QA (Sistema de Gestão de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Garantia de Qualidade) e assim estabilizar a tendência na taxa de acidentes. 

“Queremos que nossos funcionários internalizem que algo tão simples quanto escorregar em uma superfície molhada ou entrar em contato com uma máquina desprotegida pode mudar a vida de uma pessoa. Temos que cuidar um do outro, porque são necessários apenas alguns segundos de comportamento proativo para evitar um incidente”, diz Miguel Ángel Diez.

Uma das metas mais ambiciosas da empresa é alcançar menos de um acidente por milhão de horas trabalhadas, especialmente na América do Sul. “Estamos perto de atingir este indicador, que continua a ser uma referência no mercado”, acrescenta ele.

Entre suas operações ativas, hoje a empresa alcançou marcos importantes, incluindo mais de 2 milhões de horas-homem (HH) sem acidentes em um dos mais importantes centros de transporte de concentrado de cobre da região, o que se traduz em 22 anos sem acidentes, além de 1 milhão de HH sem acidentes na FLSmidth Chile este ano; 1 ano sem acidentes na FLSmidth Peru; e mais de 2 anos sem acidentes incapacitantes na Colômbia e no Brasil.

Finalmente, o executivo destaca a importância de ter resultados controlados nesta área, pois não é apenas uma obrigação moral para a empresa, mas também abre as portas para novos negócios. Neste sentido, os resultados da empresa em termos de segurança permitem-lhe estar entre os melhores do mercado e reforçar a sua posição nas indústrias de mineração e cimento.

“Isto está alinhado com a nossa estratégia de sustentabilidade, que está no cerne da FLSmidth. O nosso projeto MissionZero visa precisamente isso, ou seja, tornar-se parceiros dos nossos clientes do ponto de vista de zero dano, zero desperdício e zero incidente”, conclui Miguel Angel Diez, que reforça a ideia de que este tipo de ações – como a actividade em questão – são um verdadeiro reflexo dos bons resultados obtidos e do reconhecimento dado por vários clientes da região à FLSmidth pelo seu desempenho em termos de segurança.

Anglo American realiza Dia Mundial da Segurança

Tema deste ano tem como objetivo conscientizar os empregados sobre a importância dos controles para garantir a proteção e a segurança de todos

O dia 7 de outubro será marcado por uma série de atividades em todas as operações e escritórios da Anglo American no mundo para realizar o Dia Mundial da Segurança. O tema deste ano é “Os controles nos protegem e nos mantêm seguros”, que visa melhorar a compreensão e a utilização de controles em toda a empresa. Na programação estão incluídas sessões com apresentações sobre o assunto e exibição de vídeo com mensagem do presidente global do grupo, Mark Cutifani. (mais…)