Global Safety Day acontece nesta semana e reúne operações globais para debater segurança dos colaboradores

Nesta semana, a Appian Capital Advisory, fundo de investimentos privado especializado em mineração, realiza o Global Safety Day 2025, principal evento de conscientização em segurança. Sob o tema “Um Time. Uma Missão. Agir Com Segurança Todos Os Dias”, o evento que acontece há 6 anos no brasil e pela segunda vez de forma global, reúne simultaneamente 9 unidades do Grupo ao redor do mundo. A proposta é incentivar um ambiente de trabalho saudável, seguro e colaborativo, além de renovar o compromisso diário com a seguridade de todos. Nesta edição, debaterá a prática de cuidado emocional de forma tanto individual quanto coletiva.

De acordo com a Organização Mundial do Trabalho, 12 bilhões de dias de atividade profissional são perdidos todos os anos devido à depressão e ansiedade, o que evidencia o impacto da saúde mental na sociedade e no ambiente laboral. A OMT também destaca que a má saúde mental pode prejudicar ainda mais a saúde física e aumentar o risco de acidentes ocupacionais.

“O compromisso com a segurança permeia a atuação da companhia como um todo, sendo um dos pilares centrais da nossa prática. Por isso, além de investir em aspectos técnicos, como equipamentos e treinamentos específicos, entendemos que falar sobre saúde mental é essencial para fortalecer todos que atuam em nossas operações. Assim, a cada ano, alcançamos resultados expressivos em nossos ativos, consolidando a segurança como um dos nossos valores mais importantes”, reforça o Country Manager da Appian Capital Brazil, Milson Mundim.

Resultados

O Global Safety Day reforça o compromisso da Appian com a segurança das operações e proteção das comunidades do entorno onde está presente. Como fruto de um trabalho contínuo, a Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento (LTIFR), manteve-se em 0,17, um dos menores índices do segmento de mineração.

O resultado reflete a atuação da companhia em conformidade com os mais altos padrões internacionais. “Na Appian, temos como prioridade a prevenção de acidentes, o bem-estar e a integridade física de nossos empregados e contratados. Assim, a cada ano, alcançamos resultados expressivos em nossos ativos, consolidando a segurança como um dos nossos valores mais importantes”, enfatiza o COO da Appian Capital Brazil, Tony Lima.

Primeiro edital do Programa Corredor financiará até 42 iniciativas e negócios sustentáveis de seis municípios do Pará

Estão abertas as inscrições para a Chamada de Projetos Comunitários e de Aceleração 2025, primeiro edital do Programa Corredor, dedicado a fortalecer iniciativas locais que promovam o desenvolvimento sustentável em seis municípios paraenses: Abaetetuba, Acará, Ipixuna do Pará, Moju, Paragominas e Tomé-Açu.

Gerenciada pelo Fundo Hydro, em parceria com Imazon, IPAM e o Centro de Empreendedorismo da Amazônia, a chamada terá um investimento total de até R$ 4.412.357,50 e apoiará até 42 projetos, sendo até 30 de base comunitária e 12 de aceleração de negócios. As inscrições, gratuitas, devem ser realizadas neste site até 6 de janeiro de 2026. O edital prevê execução entre 8 e 12 meses para todos os projetos selecionados.

O Programa Corredor é uma iniciativa multissetorial dedicada a fortalecer capacidades locais e promover uma economia baseada na natureza em sete municípios do estado. Além do Fundo Hydro, o programa conta com parceria técnica de organizações do terceiro setor, com ampla atuação na Amazônia: IPAM, Imazon e Centro de Empreendedorismo da Amazônia; e da iniciativa privada, com operação na região, por meio da Belterra Agroflorestas, Mitsui & Co, Fundação Mitsui e Mercedes-Benz, ampliando a capacidade de financiamento.

Os projetos estão organizados em dois eixos. No Eixo I – Projetos de Base Comunitária, podem participar organizações da sociedade civil (OSCs) legalmente constituídas, com pelo menos um ano de existência comprovada por CNPJ ativo e sem pendências. Serão selecionados até cinco projetos em cada um dos seis municípios, com apoio financeiro entre R$ 70 mil e R$ 100 mil por iniciativa, definido de acordo com a complexidade e o escopo das ações propostas.

No Eixo II – Projetos de Aceleração, podem se inscrever cooperativas, associações, empreendimentos sociais, micro e pequenas empresas com, no mínimo, dois anos de atuação comprovada no território, com foco em impacto social e ambiental e acesso ao mercado. Serão selecionados até dois projetos por município, com apoio financeiro entre R$ 120 mil e R$ 200 mil por iniciativa, conforme complexidade, escopo e potencial de impacto.

“Temos muito orgulho de anunciar, há um pouco mais de um ano após o início do Programa Corredor, o nosso primeiro edital, que busca dar protagonismo às comunidades na busca por soluções de geração de renda, inclusão social e conservação ambiental em seus territórios, municípios que somam mais de 500 mil habitantes e 1,7 milhão de hectares de floresta tropical de alta biodiversidade”, afirma Eduardo Figueiredo, vice-presidente sênior de Sustentabilidade e Impacto Social da Hydro e diretor-executivo do Fundo Hydro.

As propostas devem alinhar-se a princípios de transparência, legalidade, inclusão e impacto positivo e poderão contemplar temas como geração de renda, fortalecimento de organizações comunitárias, valorização da cultura local e meio ambiente, além de inovação nas cadeias de valor da sociobiodiversidade e restauração produtiva para uso sustentável do solo e diversificação de renda de agricultores familiares. Cada proponente poderá submeter até dois projetos, desde que em eixos diferentes. Caso mais de um projeto do mesmo proponente seja classificado, será necessário optar por apenas um.

Para ampliar a qualidade das submissões e o engajamento junto às organizações locais, o Fundo Hydro promoverá workshops e oficinas de elaboração de projetos. O cronograma de ações será divulgado no site do Programa Corredor.  A convocação dos projetos selecionados está prevista para 24 de fevereiro; e a divulgação da lista final, para 11 de maio, após etapas de cadastro junto ao Fundo Hydro e assinatura de termos.

“O Programa Corredor está estendendo o território de atuação do Fundo Hydro, que já demonstrou competência para gerenciar editais como esse ao longo de seis anos de atuação. Desde sua fundação, em 2019, já investimos cerca de 60 milhões de reais em mais de 50 projetos em Barcarena, desenvolvidos a partir de um processo de escuta com as comunidades e liderança de entidades locais. Isso reforça o compromisso da Hydro de ser sempre uma boa vizinha nos territórios onde opera”, finaliza Figueiredo.

COP30 em Belém: o que a mineração sustentável tem a ver com o futuro climático do planeta

COP30 em Belém coloca a mineração no centro da transição energética

A COP30, que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025, promete ser um dos eventos climáticos mais importantes da década — e a mineração está no centro dessa pauta global.
O encontro deve reunir mais de 30 mil representantes de governos, empresas e sociedade civil para discutir estratégias de descarbonização e transição energética, temas nos quais o setor mineral brasileiro tem papel estratégico.

Isso porque minerais como níquel, cobre, lítio e terras raras são considerados insumos críticos para a economia de baixo carbono, essenciais para fabricar baterias, painéis solares, turbinas eólicas e veículos elétricos.


O papel do Brasil na mineração verde

O Brasil ocupa posição privilegiada na geopolítica dos minerais críticos. Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), o país está entre os 10 maiores produtores mundiais de ferro, cobre, manganês, nióbio e bauxita — e desponta como um potencial protagonista também em lítio e grafite.

No contexto da COP30, o país tem a oportunidade de reforçar sua imagem como fornecedor de minérios de baixo impacto ambiental, com processos mais limpos e rastreáveis.

“A mineração sustentável será decisiva para viabilizar a transição energética global, e o Brasil pode liderar esse movimento com inovação e governança ambiental”, destaca o geólogo Pedro Moura Costa, consultor em economia climática.


Mineração sustentável na Amazônia: desafios e compromissos

Com a COP30 sendo realizada no coração da Amazônia, a atenção internacional se volta também para a atividade mineral na região Norte — que precisa equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Empresas de mineração que atuam na região, como Vale, Hydro, Anglo American e Mineração Rio do Norte (MRN), já vêm adotando planos de descarbonização, reabilitação de áreas degradadas e gestão eficiente de água e energia.

Os temas prioritários que devem ser abordados na COP30 incluem:

  • Redução das emissões diretas e indiretas da mineração (escopos 1, 2 e 3);
  • Reaproveitamento de rejeitos e resíduos;
  • Reflorestamento e compensações de carbono;
  • Fortalecimento da rastreabilidade mineral, combatendo a mineração ilegal;
  • Participação das comunidades locais na gestão territorial.

Minerais críticos e transição energética: a nova fronteira da mineração

A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que a demanda global por minerais usados em tecnologias limpas vai quadruplicar até 2040.
Nesse cenário, níquel, cobre e lítio — todos produzidos no Brasil — ganham relevância estratégica.

Empresas e instituições de pesquisa brasileiras têm investido em novas rotas de extração e beneficiamento menos poluentes, além de uso de energia renovável nos processos industriais.

“A COP30 será o palco para o Brasil mostrar que é possível produzir minerais de forma responsável e competitiva”, afirma Patrícia Brandão, pesquisadora do Instituto Tecnológico Vale (ITV).


Gestão da água e segurança de barragens na agenda da COP30

Após os desastres de Mariana e Brumadinho, a segurança de barragens e a gestão de recursos hídricos se tornaram temas centrais nas políticas ambientais das mineradoras.
O setor vem adotando tecnologias de IoT, sensoriamento remoto e inteligência artificial para monitoramento em tempo real, minimizando riscos e aumentando a transparência.

Esses avanços devem ser apresentados em painéis temáticos durante a COP30, reforçando o compromisso da mineração com a segurança e a sustentabilidade.


Governança e rastreabilidade: mineração responsável sob os holofotes

Outro ponto que ganha destaque é a governança socioambiental (ESG).
A rastreabilidade mineral, por meio de plataformas digitais e certificações, deve se tornar obrigatória em diversas cadeias globais.
O objetivo é garantir que os minerais exportados pelo Brasil sejam livres de desmatamento, violações trabalhistas ou origem ilegal.


A COP30 como marco da mineração verde

A COP30 em Belém representa mais do que um evento climático — é uma oportunidade histórica para o Brasil consolidar sua liderança em mineração sustentável e tecnologia limpa.
Ao alinhar o setor mineral às metas de descarbonização, o país reforça sua posição como fornecedor estratégico para a economia verde mundial, unindo crescimento, inovação e preservação ambiental.

Governo brasileiro anuncia horários e programação completa dos Pavilhões Brasil na COP30

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em coordenação com a Casa Civil da Presidência da República, divulgou nesta segunda-feira, 20/10, a programação completa com os horários dos painéis dos Pavilhões Brasil na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). Essa é uma das maneiras de participação da sociedade civil na Conferência, que ocorre em Belém (PA) de 10 a 21 de novembro. No total, serão 286 eventos divididos em 4 auditórios nas Zonas Azul e Verde (veja abaixo).

Os detalhes da programação serão divulgados em breve no site do MMA, com informações sobre moderadores e painelistas, entre outras. Os pavilhões reunirão a comunidade brasileira e internacional para diálogos sobre o enfrentamento à mudança do clima, os 30 objetivos estratégicos da Agenda de Ação, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) e o Plano Clima.

Na Zona Azul, os debates se concentrarão nas discussões voltadas à implementação da NDC do Brasil no âmbito do Acordo de Paris, em um contexto de cooperação internacional.

Na Zona Verde, terão como foco temas relevantes para a sociedade brasileira no contexto doméstico, como a implementação do Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à crise climática do Brasil até 2035.

Os eventos nos Pavilhões Brasil ocorrerão entre 10h e 19h, com duração máxima de 60 minutos.

Acesse a programação completa aqui!

Mineração Sustentável: O que é, avanços e desafios no Brasil

A mineração, atividade fundamental para o desenvolvimento da sociedade, sempre esteve no centro de debates sobre seu impacto no meio ambiente. Por muito tempo, a extração de minérios foi vista como uma prática inerentemente destrutiva. Contudo, nas últimas décadas, uma nova abordagem revolucionou o setor: a mineração sustentável. Ela não é uma opção, mas sim o futuro da indústria, representando o ponto de equilíbrio entre a necessidade de recursos minerais e a responsabilidade com as gerações futuras.

Mas, o que exatamente é mineração sustentável? Trata-se de uma abordagem que integra os três pilares do desenvolvimento sustentável — ambiental, social e econômico — em todas as etapas da cadeia produtiva, desde a prospecção até o fechamento da mina. O objetivo é maximizar os benefícios e minimizar os impactos, garantindo que a atividade seja economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta.


Como a Mineração Sustentável Funciona na Prática?

A mineração sustentável vai muito além de cumprir a legislação. Ela exige inovação, tecnologia e um compromisso genuíno com as melhores práticas. As empresas líderes no setor estão adotando uma série de medidas para transformar suas operações:

  • Gestão Ambiental Rigorosa: A mineração sustentável começa com um planejamento detalhado. A avaliação de impacto ambiental (EIA/RIMA) é fundamental para identificar e mitigar riscos. Durante a operação, o monitoramento contínuo do ar, da água e do solo é feito com o uso de sensores e drones, permitindo uma resposta rápida a qualquer anomalia.
  • Eficiência Hídrica e Energética: A escassez de água é uma preocupação global. As mineradoras sustentáveis investem em sistemas de circuito fechado para reusar a água em suas operações, além de buscar fontes de energia limpa, como solar e eólica, para alimentar suas unidades.
  • Inovação e Tecnologia: O uso de tecnologias como a automação e a inteligência artificial (IA) está otimizando o processo de extração, reduzindo o consumo de energia e a geração de resíduos. A tecnologia também é crucial na gestão de rejeitos, com a busca por alternativas mais seguras, como a filtragem a seco.
  • Economia Circular: Rejeitos e subprodutos, que antes seriam descartados, agora são vistos como novos recursos. A areia gerada no processamento de minério de ferro, por exemplo, pode ser usada na construção civil, evitando o descarte e gerando uma nova fonte de receita.
  • Fechamento de Mina: Esta é uma das etapas mais importantes. O plano de fechamento de mina não é um apêndice, mas uma parte central do projeto. Ele detalha a recuperação da área, o plantio de vegetação nativa e a desmobilização da infraestrutura, garantindo que a área seja reabilitada de forma a reintegrar-se ao ecossistema local e, se possível, ser aproveitada pela comunidade.

Avanços da Mineração Sustentável no Brasil e no Mundo

O Brasil, uma potência mineral, tem visto um crescimento significativo nas práticas sustentáveis, impulsionado por um cenário de maior fiscalização, demandas do mercado e a busca por certificações globais. No cenário internacional, a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis já é uma realidade em grandes corporações.

  • Valores e Casos de Sucesso no Brasil A Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, tem um compromisso público com a descaracterização de todas as suas barragens de rejeitos a montante. Além disso, a empresa investe em tecnologia para a filtragem de rejeitos a seco e na reutilização de areia no setor da construção civil. A Samarco, após o rompimento de sua barragem em Mariana, se tornou um case de estudo sobre as medidas de reparação, atuando na reconstrução de comunidades, gestão de rejeitos e na recuperação ambiental. A CBMM, líder mundial em nióbio, utiliza energia 100% limpa e renovável em sua operação industrial e tem como meta neutralizar as emissões de carbono até 2040.
  • Grandes Players Globais A Rio Tinto, uma das maiores mineradoras do mundo, é uma referência em inovação e sustentabilidade. A empresa tem investido em projetos de mineração subterrânea e em sistemas de automação para reduzir o consumo de água e energia. A Rio Tinto também é conhecida por sua política de engajamento com comunidades locais e por programas de reflorestamento em áreas de mineração. Outro exemplo é a BHP Billiton, que tem como meta reduzir suas emissões de carbono em 30% até 2030, investindo em energia solar e eólica. A Anglo American também é líder na adoção de tecnologias de ponta, como a automação de caminhões de transporte e o uso de inteligência artificial para otimizar processos e reduzir o impacto ambiental.

Essas empresas demonstram que a sustentabilidade não é apenas uma obrigação legal, mas um diferencial competitivo, gerando valor para os acionistas, para as comunidades e para o meio ambiente.


Desafios e Oportunidades para o Futuro

Apesar dos avanços, o caminho para a mineração 100% sustentável ainda enfrenta obstáculos significativos, mas eles abrem portas para o futuro.

  • Desafios:
    • Burocracia e Licenciamento: A complexidade e a lentidão do processo de licenciamento ambiental podem atrasar projetos importantes, prejudicando o investimento e a capacidade de inovar.
    • Gestão de Rejeitos: Apesar dos avanços tecnológicos, a gestão de rejeitos continua sendo um desafio crítico. A busca por alternativas às barragens e a reutilização de rejeitos é uma área de pesquisa intensa.
    • Mineração Ilegal: A mineração ilegal, especialmente na região amazônica, representa um grande desafio para a fiscalização e para a imagem do setor como um todo.
  • Oportunidades:
    • Tecnologia 4.0: A adoção de tecnologias de ponta, como drones, Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial, pode transformar a mineração, otimizando processos, prevenindo acidentes e reduzindo o consumo de recursos.
    • Agenda ESG: A crescente exigência de investidores e consumidores por empresas que se comprometem com a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) é uma grande oportunidade. As empresas que abraçam a sustentabilidade podem atrair mais capital e se destacar no mercado.
    • Economia Circular: A mineração pode se tornar um agente central na economia circular, fornecendo insumos para outras indústrias e transformando o que antes era lixo em matéria-prima.

A mineração sustentável não é uma utopia, mas uma realidade em construção. O setor mineral brasileiro, com seu potencial e sua relevância global, está em uma posição estratégica para liderar essa transformação. O caminho para o futuro da mineração é pavimentado por inovação, compromisso com a sociedade e respeito ao meio ambiente. A busca por um modelo mais seguro e eficiente não é apenas uma obrigação, mas uma oportunidade para que o setor continue a ser um motor de desenvolvimento, gerando prosperidade de forma responsável e duradoura.

AMG promove Semana da Comunidade em Campos dos Vertentes

Crédito: AMG Brasil 

A AMG Brasil, empresa referência internacional na produção de minerais estratégicos e materiais especiais, acaba de lançar o projeto Semana da Comunidade, no Campo das Vertentes (MG). Essa é a mais nova iniciativa da companhia para fortalecer a sustentabilidade do pequeno e microempreendedorismo local e, consequentemente, estimular o desenvolvimento socioeconômico regional. Além disso, a ação foi idealizada para que os territórios vizinhos possam conhecer de perto todo o processo produtivo da empresa.

Na primeira edição, que contou com a participação ativa do CEO da AMG Brasil, Fabiano Costa, a Semana da Comunidade recebeu, na Unidade Minerais Críticos, visitantes dos municípios de Nazareno e São Tiago, bem como moradores dos distritos e comunidades rurais que integram estas localidades. Essa unidade da AMG, localizada na região do Campo das Vertentes (MG), é a responsável por todas as operações de mineração da companhia no Brasil.

Na mesma ocasião, artesãos, empreendedores, agricultores e outros representantes da comunidade tiveram a oportunidade de expor gratuitamente os seus produtos nas dependências da empresa, por meio de uma feira de variedades. A iniciativa proporcionou visibilidade aos produtores locais, estimulando a economia da região e fortalecendo os vínculos entre a empresa e a comunidade. “Acreditamos que fomentar o desenvolvimento socioeconômico regional começa com o incentivo ao empreendedorismo local. Pensando nisso, decidimos utilizar uma das nossas unidades como um espaço estratégico para essa finalidade. Contamos com uma infraestrutura ampla, segura e que pôde transformar a feira da Semana da Comunidade numa ferramenta de conexão entre os empreendedores e o próprio público da região.”, argumenta Fabiano Costa.

Outro destaque do projeto foram as visitações guiadas às operações da empresa, que viabilizaram uma maior interação entre moradores da região e equipes da AMG Brasil. “Essas visitas são primordiais para o estabelecimento de um diálogo aberto e transparente com as comunidades do nosso entorno. Por meio delas, os moradores podem conhecer mais de perto as nossas operações, valores e compromissos. Ao mesmo tempo, esses encontros nos permitem escutar as necessidades da população, esclarecer dúvidas e fortalecer a relação de confiança mútua.”, comenta o CEO da AMG.

Oportunidades de geração de renda para quem está começando

Oferecer estruturas que promovam visibilidade, acesso ao mercado e oportunidades reais de geração de renda são fatores essenciais principalmente para o impulsionamento dos micro e pequenos empreendedores que estão no início da sua trajetória profissional. Esse foi o caso da Soraya Auxiliadora Silva Silveira, moradora do distrito de Mercês de Água Limpa (São Tiago). Ela iniciou  a sua jornada do artesanato de bordados por meio de uma oficina também oferecida pela AMG Brasil há algum tempo atrás. “Participar da feira foi muito especial. Pude mostrar o meu trabalho e sentir que o meu esforço foi visto e é valorizado. Espero ter novas oportunidades para trabalhar com a arte e continuar aprendendo porque acredito que, mesmo que com poucos recursos, é possível criar coisas lindas e fazer a diferença, tanto na vida das pessoas como na minha.”, explica Soraya.

O empreendedorismo também está se mostrando como uma alternativa eficaz de geração de renda para muitas mulheres, especialmente aquelas que precisam enfrentar diariamente os desafios de conciliar o sustento do lar com os cuidados com os filhos. A Antonieta Cláudia do Nascimento, por exemplo, fez do artesanato o seu grande aliado para aumento da fonte de renda da sua família. “Tenho cinco filhos e moro sozinha com eles. Fiquei desempregada e resolvi participar de um curso de biscuit no CRAS. Isso me ajudou muito na renda de casa. Levar os meus trabalhos para a AMG foi muito bom porque muitas pessoas que trabalham lá ainda não conheciam os meus produtos.”, argumenta Antonieta.

Projeto de Operação Remota leva construtora a segundo prêmio por inovação

Depois de ter sido eleita no Prêmio Inova Infra 2025, idealizado pela revista O Empreiteiro, a Construtora Barbosa Mello conquistou o prêmio de empresa mais inovadora do setor de Construção e Engenharia no Brasil, de acordo com o Valor Inovação. A liderança inédita do ranking setorial foi para a empresa mineira de 67 anos – desde 2020, com o case “Novas Soluções de Engenharia e Construção Digital com Operação Remota“. O projeto, também premiado no Inova Infra, é pioneiro no desenvolvimento e integração de tecnologias em equipamentos não tripulados.

“Consideramos a inovação um pilar estratégico dentro do compromisso de entregar as melhores soluções de engenharia por meio de um modelo de construção digital integrado, promovendo uma operação mais segura, produtiva e sustentável”, diz Alícia Figueiró, vice-presidente corporativa da CBM.

A solução de engenharia revoluciona a execução de obras em áreas críticas, utilizando tecnologias de ponta para aumentar a eficiência e eliminar riscos. Ela combina escaneamento a laser de alta precisão por drones, armazenamento de dados na nuvem para modelagem em 3D e transmissão via IoT (Internet
das Coisas) para os equipamentos. As operações são conduzidas a partir de uma central de comunicação avançada, equipada com infraestrutura de rede e câmeras, garantindo total controle e visibilidade do processo.

Um dos principais cases dessa tecnologia foi a primeira descaracterização de uma barragem com Nível 3 de emergência a ser eliminada no Brasil, localizada em Minas Gerais. Entre 2019 e 2024, os não tripulados da CBM foram fundamentais para a remoção segura de mais de 2,7 milhões de metros cúbicos de materiais – um recorde mundial.

A CBM também se destaca na valorização do capital humano. Mais de 250 profissionais foram capacitados para atuar nesse novo perfil operacional, promovendo a inclusão tecnológica e preparando colaboradores para os desafios da engenharia do futuro.

“Além dos times diretamente envolvidos, a CBM promove uma agenda transversal de inovação, com foco na transformação cultural. Todas as áreas são estimuladas a evoluir seus processos, propor melhorias e gerar valor — tanto para os clientes quanto para o negócio. Essa arquitetura multidisciplinar é o alicerce que permite à CBM escalar inovação com consistência, segurança e alto desempenho, consolidando sua posição de referência no setor”, completa a executiva.

Atendimento pós-vendas é ampliado com assistência técnica e entrega de equipamentos

Com foco no desempenho dos equipamentos em campo, a Superior Industries do Brasil oferece uma estrutura de pós-venda integrada à realidade da indústria de agregados. A empresa conta com equipes técnicas capacitadas, especialistas em aplicação para suporte em tempo real, com atendimento full time, além de um sistema inteligente que antecipa falhas e amplia a vida útil dos equipamentos.

Os profissionais são especializados em mecânica, automação e elétrica, e realizam atendimento de maneira ágil, de modo que o tempo de espera do cliente seja o mínimo possível. Antes de sair a campo, a equipe inicia os procedimentos de suporte fazendo um breve diagnóstico remoto e por telefone, para entender detalhes da ocorrência. “Muitos problemas acabam sendo resolvidos a partir dessa assistência a distância”, explica Clayton Aparecido Muzaranha, supervisor de assistência técnica da Superior Industries do Brasil.

Os profissionais são especializados em mecânica, automação e elétrica, e realizam atendimento de maneira ágil, de modo que o tempo de espera do cliente seja o mínimo possível. Antes de sair a campo, a equipe inicia os procedimentos de suporte fazendo um breve diagnóstico remoto e por telefone, para entender detalhes da ocorrência. “Muitos problemas acabam sendo resolvidos a partir dessa assistência a distância”, explica Clayton Aparecido Muzaranha, supervisor de assistência técnica da Superior Industries do Brasil.

Diagnóstico remoto agiliza atendimento em campo

Um dos principais recursos para auxiliar o pós-venda Superior é o sistema de automação Vantage®, tecnologia avançada de monitoramento e diagnóstico remoto implantada nos britadores, que possibilita acompanhar o desempenho em tempo real. O sistema é capaz de identificar qualquer desvio de operação ou sinal de desgaste antes que isso se transforme em falha, notificando automaticamente os gestores da planta e a equipe de pós-vendas da fábrica da Superior, localizada em Rafard (SP). Esse acompanhamento preditivo permite ações corretivas rápidas e assertivas, evitando paradas inesperadas e garantindo a produtividade contínua.

“Com o Vantage®, conseguimos acessar os britadores em operação e observar, por exemplo, com quanto de RPM e pressão elas estão trabalhando. A partir dessas informações, obtemos uma prévia das condições do equipamento, acompanhamos a pressão de óleo, vibrações, entre outros parâmetros”, informa Clayton. “Também é feito o acompanhamento da temperatura de óleo e das buchas”, acrescenta.

Além de todo o suporte técnico, a Superior tem total agilidade no fornecimento de peças de reposição. Todos os itens são de fabricação própria, na planta industrial instalada na unidade de Rafard (SP). “Temos um compromisso real com a performance do cliente, oferecendo suporte técnico regional, orientação especializada para operação e manutenção, além de agilidade na reposição de peças e no atendimento em campo”, afirma André Misael, diretor comercial da Superior Industries do Brasil.

CBMM e Universidade de Birmingham firmam parceria para impulsionar inovação disruptiva em reciclagem de carbono

Descarbonização da indústria do aço: iniciativa aplica o Nióbio como componente essencial para uma tecnologia de recirculação de carbono, promovendo sustentabilidade

A CBMM, líder global na produção e comercialização de produtos de Nióbio, e a Universidade de Birmingham, no Reino Unido, anunciaram o desenvolvimento de um projeto conjunto focado em tecnologia de reciclagem de carbono para a produção de aço com menos emissões, contribuindo diretamente para os esforços de descarbonização da indústria. 

A iniciativa visa transformar o dióxido de carbono (CO₂) gerado por processos industriais de alto consumo energético — baseados na queima de combustíveis fósseis — em um insumo reutilizável. Essa abordagem contribui para o fechamento do ciclo do carbono e reduz significativamente as emissões de gases de efeito estufa lançados na atmosfera. 

O projeto é baseado em uma tecnologia que utiliza perovskitas contendo Nióbio, capazes de converter CO₂ em monóxido de carbono (CO). As perovskitas são materiais cristalinos conhecidos por sua versatilidade e capacidade de melhorar funcionalidades de materiais e o desempenho de reações, sendo amplamente estudadas para aplicações energéticas. Neste caso, a perovskita à base de Nióbio demonstrou ser altamente eficaz, com quase 100% de seletividade — ou seja, o CO₂ que passa pelo material é transformado exclusivamente em CO. 

O professor Yulong Ding, especialista em Engenharia Química e diretor do Centro de Armazenamento de Energia da Universidade de Birmingham, afirmou: “setores industriais de base, como a siderurgia — fundamentais para diversas outras cadeias produtivas — estão entre os maiores emissores de CO₂ e representam um dos maiores desafios para a descarbonização. Estamos muito satisfeitos com a parceria com a CBMM, que tem como objetivo desenvolver uma solução tecnicamente viável, economicamente acessível e ambientalmente responsável.” 

Uma das grandes vantagens da tecnologia em desenvolvimento é sua aplicabilidade como retrofit em processos industriais existentes, como a fabricação de ferro em altos-fornos. Isso reduz significativamente — ou até elimina — a necessidade de substituições estruturais, facilita a adoção em larga escala e minimiza o risco de obsolescência de ativos. Além disso, a tecnologia baseada em perovskita opera a temperaturas mais baixas em comparação com alternativas convencionais, resultando em menores custos operacionais e ganhos em eficiência energética. 

Atualmente em fase de laboratório, o projeto deverá avançar para a fase piloto nos próximos três anos. A etapa seguinte envolve a comercialização e ampliação da tecnologia por meio da PeroCycle, uma startup criada especificamente para essa finalidade, apoiada pela Universidade de Birmingham e pela Anglo American, com suporte de desenvolvimento de negócios da Cambridge Future Tech — estúdio de venture building com sede em Cambridge, que apoia spin-offs universitários em todo o Reino Unido. 

A participação da CBMM, por meio de seu time de Inovação, garante não apenas a expertise técnica em aplicações do Nióbio, mas também o suporte necessário para a futura escalabilidade da produção. “Essa parceria representa um passo importante na busca por soluções viáveis e sustentáveis para os desafios enfrentados pela indústria global. Estamos diante de uma solução promissora para a descarbonização da indústria, especialmente no setor do aço, devido à sua viabilidade técnica e econômica. Além disso, o uso do Nióbio em diferentes mercados reforça nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade”, afirma Leonardo Silvestre, Gerente Executivo de Inovação da CBMM. 

A iniciativa está totalmente alinhada à diretriz estratégica da CBMM, que, além de ter um compromisso de ser uma empresa Net Zero (escopos 1 e 2) até 2040, tem como foco a inovação disruptiva e o desenvolvimento de novas aplicações para o Nióbio, incluindo cerâmicas e vidros avançados, polímeros, compósitos, energia limpa e insumos agrícolas. O objetivo é fortalecer a posição da CBMM como referência global e garantir um crescimento sustentável até 2030. 

Sobre a CBMM    

Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM celebra 70 anos de atuação em 2025, atendendo mais de 500 clientes em 50 países. Com sede no Brasil e escritórios regionais na China, Holanda, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a CBMM fornece tecnologia para setores como infraestrutura, mobilidade, aeroespacial, saúde e energia. Para sustentar seus planos de crescimento, a Companhia está alinhada às tendências globais de eletrificação, urbanização e sustentabilidade, impulsionando a pesquisa, o desenvolvimento e a adoção do Nióbio em diversas indústrias. A CBMM tem firmado parcerias e realizado investimentos estratégicos em empresas como Echion Technologies e Battery Streak, com foco em novos desenvolvimentos de materiais à base de Nióbio para baterias de íons de lítio.Para mais informações, visite o media center.    

Sobre a Universidade de Birmingham

A Universidade de Birmingham está entre as 100 melhores instituições de ensino superior do mundo. Sua atuação atrai pessoas de diversas partes do globo para Birmingham, incluindo pesquisadores, professores e mais de 6.500 estudantes internacionais de quase 150 países. 

A University of Birmingham Enterprise ajuda pesquisadores a transformarem suas ideias em novos serviços, produtos e empreendimentos que atendam às necessidades do mundo real. Também oferece programas de incubação e apoio a inovadores e empreendedores, com mentoria, consultoria e treinamentos. Além disso, gerencia o Serviço de Consultoria Acadêmica da Universidade e as divisões operacionais da University of Birmingham Enterprise. Canais institucionais da universidade: LinkedIn e X. Para informações à imprensa, entre em contato com Ruth Ashton, da University of Birmingham Enterprise: r.c.ashton@bham.ac.uk

Samarco investe em inclusão digital, ampliando sua atuação social junto às comunidades

Há cerca de um mês na estrada, o Caminhos Samarco Oficinas de Tecnologia – um projeto itinerante e inovador que leva cursos de Robótica, Inteligência Artificial e Noções sobre Aplicativos para as comunidades na área de atuação direta da Samarco, já beneficiou 926 pessoas no Espírito Santo, entre crianças, adolescentes e adultos. Nesta primeira etapa, o projeto percorreu cinco comunidades do município de Anchieta: Mãe-Bá, Parati, Ubu, Guanabara e Castelhanos, com o objetivo de promover o desenvolvimento local e a inclusão digital da população. Ao todo, o Caminhos Samarco irá percorrer 28 comunidades do Espírito Santo e de Minas Gerais, até o final deste ano.

Até o momento, a Samarco já realizou 16 turmas de capacitações tecnológicas, mas o projeto se expande com parcerias estratégicas que, em colaboração com outros programas da empresa, como Educação Ambiental, Saúde, Atração e Desenvolvimento e o Força Local, ampliam o acesso das pessoas às vagas de emprego, oportunidades de capacitações oferecidas pela Samarco, apresentações teatrais, entre outras iniciativas, promovendo o diálogo e estreitando o relacionamento com os moradores da região.   

O estudante Miguel Serafim, morador da comunidade de Mãe-Bá, avalia que o curso de robótica foi o melhor que já participou até o momento. “Fiz muitos projetos legais e levo o aprendizado para vida”, destacou.

A comerciante de Castelhanos Kenin Motta aproveitou as oficinas tecnológicas para adultos para se capacitar. ” A comunidade ganhou muito com essa iniciativa. Tecnologia geralmente é dominada por jovens e a Samarco nos deu a oportunidade de aprender também. Já estou aplicando o que aprendi no meu estabelecimento. Todos saem ganhando”.  

Resultado do diálogo da empresa com as comunidades, que levantaram seus anseios e necessidades, o projeto conta com um ônibus itinerante ambientado, com sala de aula e recursos multimídia, para proporcionar uma experiência interativa e imersiva para as pessoas.

A gerente de Impacto Social da Samarco, Gabriela Bardavid, destaca que todas as iniciativas estão sendo planejadas e adaptadas para atender às características de cada comunidade, garantindo relevância e impacto. Ela destaca que, no mês de julho, por exemplo, a empresa disponibilizará atividades educacionais e recreativas para as crianças da comunidade de Recanto do Sol, com a promoção de uma “colônia de férias”.