A Bamin apresentou, em junho, o projeto de disposição de rejeitos, com filtragem e empilhamento a seco para a Mina Pedra de Ferro, em Caetité (BA). “Temos muito orgulho de sermos pioneiros na Bahia na implantação dessa tecnologia de disposição de rejeitos, sem barragem. Somos a primeira mineradora do Estado a adotar esse processo desde o início. Além dos ganhos ambientais, o maior diferencial é, sem dúvida, nossa licença social. Ou seja, como cuidamos das pessoas no entorno de nossos empreendimentos”, avaliou o diretor de Projetos e Implantação, Alberto Vieira, durante o I Encontro dos Comitês de Bacias Hidrográficas Baianos (Ecoba).
O novo modelo de disposição de rejeitos proposto pela Bamin já havia sido apresentado aos órgãos competentes no início de junho. O projeto atende a todas as Normas Brasileiras vigentes e atualizações da Agência Nacional de Mineração. A empresa já possui um projeto licenciado pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que prevê a construção de uma barragem de rejeitos a jusante com coeficiente de estabilidade e segurança de 2.24, bem acima dos índices exigidos pela legislação brasileira e práticas internacionais – que é de 1.5. Essa barragem não será mais necessária.
A Bamin fechou 2021 com a produção de 1 milhão de toneladas e segue trabalhando progressivamente para chegar à capacidade total de 26 milhões de toneladas, prevista para 2026. Será quando o complexo logístico formado pela Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL I) e o Porto Sul, que se encontra em fase de implantação, estará operando a pleno vapor. O objetivo é elevar a Bahia à posição de terceiro maior estado produtor de minério de ferro no Brasil, informou Eduardo Ledsham, CEO da Bamin, em entrevista ao Jornal Correio.