O cenário do segmento de alumínio é desafiador, segundo Milton Rego, presidente-executivo da Associação Brasileira de Alumínio (Abal). De acordo com o executivo, os extrusores, empresas em geral de porte média, que responde por um terço do metal consumido no Brasil, são os mais vulneráveis na crise provocada pelo coronavírus e a possível dificuldade de crédito.
A Abal informa que enviou aos governos federal, estaduais e municipais e a outras autoridades, o documento “Essencialidade da Indústria do Alumínio”, em que identifica os produtos e serviços que utilizam o metal, cuja produção e funcionamento não podem sofrer interrupção, uma vez que são indispensáveis à realidade enfrentada.
“O reforço da liquidez no sistema financeiro é fundamental neste momento. Outro ponto importante é nos darmos conta de que vivemos tempos em que cartilhas ortodoxas não funcionam mais. O governo precisa atuar pelo lado da demanda, com gastos diretos, a fim de garantir a continuidade das cadeias de suprimentos. Investimentos federais em projetos de infraestrutura ajudariam a dar tração à atividade econômica neste período de incertezas”, escreveu em artigo Milton Rego.