Aura aumenta produção, adquire novos projetos no MT e prevê investir US$ 1,6 mi nos próximos meses

Aura aumenta produção, adquire novos projetos no MT e prevê investir US$ 1,6 mi nos próximos meses

Em Almas (TO), a produção no 3º trimestre de 2024 atingiu 14.975 onças equivalentes de ouro (GEO). Um aumento de 42% em comparação com o 2º trimestre de 2024 que foi impulsionado por uma maior produtividade e eficiência operacional após a troca de uma das empresas terceirizadas que alcançou as expectativas, estabilizando a produção em uma média de 5.000 GEO por mês desde junho. Em Apoena (MT), a produção foi de 8.035 GEO no 3º trimestre de 2024, uma queda em relação ao recorde anterior, justificada pelo “processamento de teores mais baixos decorrente do processamento de rochas mais duras, em linha com o esperado”, justificou a empresa.

Em Aranzazu, no México, a Aura registrou mais um trimestre estável, com a produção, totalizando 24.486 GEO, refletindo um aumento de 8% em relação ao 2º trimestre deste ano. A produção em Minosa (Honduras) totalizou 20.750 GEO no 3º trimestre de 2024 – aumento de 8% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 18% em comparação com o 3º trimestre de 2023.

Quanto ao projeto Borborema (RN), a expectativa é concluir a fase inicial no primeiro trimestre de 2025, com ramp-up previsto de quatro meses.

Em maio, a Aura Minerals anunciou a aquisição dos projetos Pé Quente e Pezão, ambos em Mato Grosso, para compor a operação Matupá, ainda em fase de exploração. De acordo com o comunicado feito pela mineradora, as aquisições podem ampliar os recursos e reservas minerais, e a vida útil da operação. A companhia informou, também, que pretende investir aproximadamente 1,6 milhão de dólares ao longo dos próximos 12 meses para validar a continuidade da mineralização e teores do solo. Para a compra dos direitos de exploração dos projetos, a mineradora conta que realizou o pagamento inicial de 500 mil dólares e, se os resultados atingirem as expectativas, a empresa decidirá completar a aquisição em um ano, por 9,5 milhões de dólares.

Sobre o projeto Matupá, informou a companhia, que “está com estratégia de implantação definida”, mas “o início foi postergado, enquanto se avança em relação ao conhecimento geológico”. Os primeiros trabalhos para a definição de recursos potenciais devem ser concluídos em 2025.