Tecnologias embarcadas em equipamentos reduzem 15% de consumo de combustível e emissões

Tecnologias embarcadas em equipamentos reduzem 15% de consumo de combustível e emissões

Foram mais de 111,81 toneladas de CO2 evitadas em 2024 e menos 15% de consumo de combustível (diesel) nas operações. Esse é um dos resultados divulgados no relatório de sustentabilidade da Construtora Barbosa Mello (CBM), que apresentou diversos dados sustentáveis após adotar novas tecnologias em seus equipamentos. Especializada em projetos civis industriais e de infraestrutura, a empresa presta serviços em construção civil pesada, infraestrutura dos setores rodoviário, mineração, ferroviário, aeroportuário, industrial e de energia.

Neste mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho) a Construtora divulgou seus números de 2024 e os resultados ambientais impactados pelos seus serviços, além de outros dados positivos como a promoção da segurança com equipamentos não tripulados, ou seja, remotos, que evitam a presença de colaboradores nas operações e os possíveis riscos à equipe.

No relatório, entre os resultados sustentáveis de 2024, por exemplo, além da integração do BIM nos projetos, o uso de tecnologias embarcadas em equipamentos pesados tem gerado ganhos expressivos em produtividade, segurança e sustentabilidade. Na CBM, o Machine Control evoluiu viabilizando a execução de projetos com mais precisão e eficiência, especialmente em áreas críticas. Entre os benefícios do Machine Control, com a integração do BIM 3D, foram que os modelos digitais são embarcados remotamente nos equipamentos, orientando com precisão a execução. O uso de GPS e sensores também reduz erros e elimina marcações manuais e as operações ficam mais rápidas e eficientes, com menos tempo de execução, reduzindo riscos de acidentes. Na sustentabilidade, o resultado se dá na economia de combustível e redução de emissões de CO₂.

Outro destaque de 2024 da CBM, foi a aplicação de tecnologias embarcadas ao introduzir o assistente de compactação com sensores IoT (Internet das Coisas) em equipamentos tripulados. Essa solução inovadora permitiu a redução de 15% no número de passadas e no consumo de diesel nos processos de terraplenagem, e no evitamento de emissão de 111,81 tCO₂e, contribuindo diretamente para as metas de sustentabilidade da empresa.

“Este ano, fizemos progressos significativos na implementação de soluções digitais, na modernização de processos e na integração de práticas sustentáveis em todas as nossas operações. No centro dessa evolução estão as pessoas, que, com segurança e capacitação, fortalecem o nosso trabalho”, ressaltou Guilherme Teixeira, diretor-Presidente da Construtora Barbosa Mello (CBM).

Gestão de frotas

Outro destaque do relatório foi a gestão digital de frotas com o uso de tecnologias que otimizam o desempenho dos equipamentos e aumentam a eficiência das operações. Implantado em 2023, o sistema utiliza o CBM FLEET, ferramenta que combina cercas virtuais e sensores inteligentes para monitoramento em tempo real e automação dos apontamentos de campo. Em 2024, a construtora aprimorou a integração de dados e o uso de soluções digitais. Agora o sistema possibilita o acompanhamento contínuo da performance da frota, otimizando a alocação de recursos, reduzindo desperdícios e aumentando a previsibilidade das operações.

Equipamentos não tripulados

Desde 2019 a CBM desenvolveu uma solução pioneira de operação remota para escavadeiras, tratores e caminhões. Com essa tecnologia, reduz-se a exposição de pessoas a áreas de risco, aumenta-se a produtividade, elevando o padrão de segurança e precisão nos serviços executados.

A iniciativa também se consolidou como referência no setor de engenharia digital, culminando em 2024 com uma segunda geração de equipamentos e infraestrutura tecnológica avançada. Os equipamentos não tripulados utilizam tecnologia embarcada e sistemas integrados de gestão e monitoramento, permitindo que sejam operados remotamente com base em modelos digitais elaborados a partir de aerolevantamentos com drones e metodologia BIM 3D. A navegação é guiada por sistemas de georreferenciamento em tempo real (RTK), e a operação é acompanhada por sensores inteligentes e telemetria, que geram dados de produtividade, manutenção e desempenho.

Em 2024, a CBM substituiu os antigos painéis de operação por cockpits imersivos que simulam com fidelidade a cabine dos equipamentos. Os shelters iniciais deram lugar ao Centro de Operações Remotas (COR). Esse novo modelo melhorou significativamente indicadores como tempo médio de carregamento, eficiência das máquinas e produtividade geral das operações.

Inovação

A CBM também destacou em seu relatório alguns reconhecimentos, como o Prêmio Valor Inovação, no qual foi a 2ª empresa mais inovadora no setor de Construção e Engenharia, e pelo Prêmio InovaInfra, promovido pela revista O Empreiteiro, parceria da Minérios e Minerales, com o case “Otimização do
Processo Executivo de Terraplenagem em Obras Aeroportuárias”, além de destaque internacional ao apresentar cases no Trimble Dimensions 2024, em Las Vegas (EUA).

Além das premiações, a CBM destacou o desenvolvimento de algumas soluções que aumentam a produtividade, otimizam custos e reduzem impactos ambientais, tais como: o Canteiro virtual, que integrou o modelo de construção digital à etapa de mobilização dos canteiros. O BIM 4D e 8D que aprimorou o uso da modelagem digital para planejamento, segurança e controle de custos; e a Compactação inteligente, com a utilização de sensores IoT para controle em tempo real do índice de compactação do solo, evitando desperdícios e otimizando recursos.

Além de disso, a novidade com a segunda geração dos não tripulados de máquinas autônomas, aprimorando a tecnologia de teleoperação, e também a Cravadora 3D em Parques Fotovoltaicos, uma aplicação inédita dessa tecnologia no Brasil.