Hochschild promete iniciar construção do projeto Monte do Carmo em 2026
A Hochschild Mining, com foco na extração de ouro no Brasil, está prestes a iniciar um novo capítulo em suas operações no país. A mineradora prevê o começo da construção do projeto da mina de ouro em Monte do Carmo, no Tocantins, para meados de 2026, com um investimento estimado em cerca de US$ 200 milhões.
A informação foi confirmada por Clarissa Brandão, diretora jurídica de assuntos públicos da Hochschild Mining, em entrevista exclusiva à Revista Minérios e Minerales. O novo projeto se soma à operação atual da empresa em Mara Rosa, em Goiás.
A companhia iniciou suas operações em Mara Rosa em 2024 e prevê que a produção anual neste ano se aproxime de 50 mil onças de ouro. Com o novo projeto no Tocantins, a Hochschild fortalece sua presença no segmento aurífero brasileiro.
“A gente tem um projeto que vai iniciar a construção no próximo ano em Tocantins. O nosso objetivo é iniciar a construção em meados do próximo ano. E aí a gente vai ter um período de construção e um ramp-up próximo também de 2028″, disse Clarissa.
A Hochschild atua na extração de ouro no Brasil e no Peru, e de prata na Argentina, com o minério sendo o foco principal das suas operações no país.
“Ser mulher na mineração ainda é um pouco solitário”, diz diretora da Hochschild
Clarissa Brandão, diretora jurídica de assuntos públicos na Hochschild, participou do lançamento da 5ª edição do Relatório de Indicadores 2025 do Women In Mining Brasil (WIM Brasil). Durante o evento, ela compartilhou sua visão sobre o avanço da diversidade no setor, ressaltando o valor da representatividade feminina na liderança.
“Eu acho que ser uma mulher na mineração ainda é um pouco solitário, principalmente quando você está em um cargo de liderança. Mas, para mim, desde que haja respeito e que as empresas comecem a enxergar a diversidade como um valor de forma verdadeira, isso vai se tornando cada vez mais fácil”, ressalta.
ESG e metas ousadas da Hochschild
Globalmente, a Hochschild tem a meta de chegar a 41% de mulheres em sua força de trabalho e 20% de mulheres em cargos de liderança até 2030. No Brasil, a empresa adota metas internas ainda mais agressivas, sustentadas por um plano de ação estruturado e um comitê que reporta diretamente ao CEO e ao Conselho.
“Hoje na nossa força de trabalho, a gente tem mais de 20% de mulheres no Brasil, mas nós temos metas ESG até 2030 formalizadas com os nossos acionistas para os três países (Argentina, Peru e Brasil)”, disse.





