CBPM apresenta novo prospecto de puro ouro na Bahia

A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), empresa de desenvolvimento mineral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, apresentou nova oportunidade de investimento em exploração mineral.

 
Tratam-se dos depósitos de ouro do projeto Jurema Leste. O projeto está localizado na região centro sul do Estado da Bahia, no município de Iramaia – 15 km de distância da mina de Vanádio de Maracás, única mina produtora de vanádio da América do Sul.
 
Os depósitos de ouro do projeto Jurema Leste, de acordo com a CBPM, são constituídos por mineralizações primárias, mesotermais, filonianas e por uma camada superficial de minério intemperizado com cerca de 40 m de espessura. A companhia acredita que a zona saprolitizada, onde os sulfetos foram completamente oxidados, provavelmente contém importantes recursos auríferos secundários.
 
Os alvos com mineralizações auríferas, pesquisados até o momento, são controlados por uma zona de cisalhamento com mais de 4 km de extensão. Após a realização do levantamento aerogeofísico a CBPM desenvolveu trabalhos de geofísica terrestre, mapeamento geológico de detalhe, amostragens geoquímicas, abertura de trincheiras e realização de 24 furos de sondagens nos principais alvos selecionados, totalizando 2.329,40 m. Os resultados destes trabalhos confirmaram a ocorrência de mineralizações auríferas, tanto em superfície como em subsuperfície.A CBPM avalia que o projeto justifica um intenso programa de exploração, com investimentos voltados essencialmente para dois programas distintos de sondagens, visando dimensionar recursos indicados para as mineralizações de ouro.
 
Durante o primeiro ano a mineralização oxidada será investigada até a profundidade de 50 m, através de um programa de sondagens do tipo circulação reversa (RC), com a realização de cerca de 5.500 m de sondagens a um custo estimado de cerca de US$ 1,5 milhão.
 
O segundo programa será dedicado à exploração da mineralização primária por meio de uma programação padrão de sondagens diamantadas, até a profundidade de 220 m, com a realização aproximada de 11.500 m de sondagens a um custo da ordem de US$ 4 milhões.
 
Dependendo dos resultados dessas sondagens, o projeto poderá evoluir para um pre-feasibility study, com o minério oxidado entrando rapidamente em produção, devido à excelente infraestrutura deste novo distrito aurífero.

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