Implementação de revestimentos híbridos da Tega em moinhos de grande porte aumentam eficiência energética e rendimento operacional
Gerente de vendas da Tega Industries Ltd no Brasil, Glenderson Marcolan apresentou os resultados da implementação da tecnologia Tega DynaPrime, que é um revestimento híbrido, composto de borracha-metal, aplicado em moinhos de grande porte. O profissional palestrou durante a 16ª edição do Workshop Opex 2025, promovido pela revista Minérios e Minerales, que ocorreu no MinasCentro, em Belo Horizonte, nos dias 30 e 31 de julho. Segundo o especialista, a opção de revestimento aumentou a eficiência energética e o rendimento operacional dos clientes.
O especialista apresentou um case de sucesso de um Moinho SAG, que teve um ganho de 1,8 milhão de toneladas de material processado por ano, além de uma redução no tempo de Ramp-Up e uma maior velocidade média do processo de moagem.
“Trouxemos o resultado de um cliente que nos permitiu ter acesso a dados de oito campanhas. Em quatro anos, ele teve ganho de 1 ,8 milhão de toneladas por ano depois que passou a usar o revestimento híbrido. Ele também apresentou a redução do consumo específico de energia de 14%. Isso significa que o revestimento trouxe uma eficiência energética e aumento de rendimento operacional”, explicou.
“A Tega é especialista em revestimentos híbridos e revestimento de borracha já há quase 50 anos, mas para moinhos de menores portes. Nos moinhos de grande porte sempre usou muito revestimento metálico e existe um paradigma muito grande de que o revestimento metálico é mais resistente que o revestimento híbrido. Na verdade, porque quando você mistura materiais você cria uma tecnologia, traz inovação para esse mercado, para trazer resultados para o processo de moagem desses de grande porte”, completa Marcolan.
O profissional explicou que com o Tega DynaPrime, os clientes podem ter mais “tranquilidade” nos processos dos moinhos de grande porte, permitindo que essas máquinas operem por mais tempo sem apresentar falhas ou mal funcionamento por conta de desgaste mecânico.
“O revestimento híbrido é um material de melhor qualidade, que tem resistência e uma abrasão maior. Ele também resiste melhor ao impacto nesses moinhos grandes. Como a força aplicada é grande sobre o revestimento, é normal as máquinas quebrarem, deformarem mecanicamente e isso traz uma série de prejuízos aos clientes, com paradas inesperadas do moinho”, detalhou.




