MSort: Steinert oferece tecnologia para granulometria de partículas finas com 99m9% de precisão
Participante do Workshop desde a primeira edição, neste 16º evento, realizado no fim de julho em Belo Horizonte, a Steinert apresentou a MSort, nova tecnologia que foi agregada ao portfólio da empresa e que visa a separação por cor de partículas mais finas do que o nosso portfólio abrangia. O destaque da empresa alemã, que tem fábrica e escritório localizados em Pedro Leopoldo (MG), é a marca de produtos MSort, presente no mercado global há mais de 20 anos e que faz parte da linha de produtos da Steinert desde julho do ano passado.
Os sistemas de triagem por calhas MSort são utilizados principalmente na reciclagem de vidro, para minerais industriais na mineração ou em etapas de processamento e aplicações de reciclagem no setor de grãos finos. Em particular, eles costumam ser a solução quando se trata da triagem óptica de materiais a granel homogêneos de 0,5 a 250 mm.
A aquisição levou à fundação da subsidiária Steinert MSort GmbH, que agora oferece soluções de triagem adicionais e expande o portfólio para incluir luz transmitida e detecção dupla face usando cores e infravermelho próximo (NIR).
“Ela consegue separar partículas a partir de 0,5mm. Uma novidade para a mineração, que antes estava limitada a uma separação mais grosseira, a partir de uns 8 mm. E gente consegue fazer essa separação com uma altíssima eficiência. Muito precisa, é uma máquina que tem uma precisão de 99,9%”, ressaltou Brenda Coelho, gerente de vendas na Steinert Latinoamericana
Em relação à cor, vai depender do projeto do cliente. Para alguns, por exemplo, quanto mais branco, melhor é a pureza. Outros têm interesse em um material mais escuro (bruto).
“Então, a gente consegue pela cor, pela câmera óptica da máquina, fazer a seleção das partículas”, ressaltou a representante da empresa presente ao evento promovido pela Revista Minérios & Minerales.
Trata-se de um equipamento que já é operado há muitos anos no setor e cuja patente foi adquirida pela Steinert, que o incluiu no portfólio de produção. No Brasil, tem sido utilizado na separação de calcita – carbonato de cálcio – no Paraná, onde é alcançada a alvura, a brancura do material.
“Hoje a inovação para o mercado é trazer a solução da separação por cor e em granulometrias mais finas, a partir de cerca de 5 mm”, destacou Brenda Coelho.
Atualmente, o mercado que mais absorve esta tecnologia é o do calcário e de pedras preciosas – este segundo é um que vem crescendo bastante, comentou a representante da Steinert.
No caso da mineração, é utilizada para separação de outros minerais industriais – como apatita (fosfato).
Próximos projetos
“Estamos vindo, muito fortes, na aplicação do espodumênio. Na separação e na pré- concentração, justamente para a remoção do estéreo”, salientou Brenda Coelho.
A representante da Steinert também comentou a respeito de um comissionamento que vai acontecer ainda este ano de aplicação em ouro. E disse, ainda, que a empresa está “muito forte” no minério de ferro e na produção de granulados – na planta da Vallourec.
“Estamos com vários projetos ativos com tecnologias que já estavam no nosso portfólio. E temos desenvolvido muitos testes para essa nova tecnologia”, anunciou.




