Unidade, controlada pela Brio Gold, subsidiária da empresa, foi paralisada em 2014 e busca reduções de custo no processo para viabilizar produção comercial
Os dados obtidos foram incorporados no estudo prévio de viabilidade econômica (Preliminary Economic Assessement Report – PEA), que inclui detalhes do cronograma do projeto, assim como informações sobre as atuais estimativas de custos, recursos minerais e parâmetros de recuperação metalúrgica. O PEA está sendo elaborado pela Roscoe Postle Associates.
“Chegamos a um marco importante para o reinício do C1 Santa Luz. O novo fluxograma da planta possui uma recuperação média de ouro de 83%. Com os resultados destes testes metalúrgicos e o sucesso da planta piloto, avançamos para a próxima fase do nosso plano de recomissionamento.”, afirmou em nota Gil Clausen, CEO da Brio Gold.
Para reiniciar a produção de C1 Santa Luz e colocá-la em escala comercial, a mineradora terá que investir US$ 47,9 milhões para adequação da planta, além de um aporte de contingência de US$ 4,9 milhões. O montante já contempla os ajustes necessários para a barragem do projeto, assim como investimentos relacionados à comunidade. A empresa trabalha com um custo de recuperação de ouro de US$ 898 por onça – o preço da onça de ouro considerado pelo estudo é de US$ 1.200.
A empresa também atualizou a estimativa de recursos minerais do projeto C1 Santa Luz. Na mina a céu aberto, os recursos indicados são de 28,2 milhões t de minério com um teor médio de 1,61 gramas de ouro por tonelada, para 1,46 milhão de onças de ouro. Os recursos inferidos totalizam 1,5 milhão t de minério com teor médio de ouro de 1,6 g/t, para 70 mil onças de ouro.
Na mina subterrânea, os recursos indicados são de 2 milhões t com teor médio de ouro de 2,25 g/t, para 144 mil onças de ouro. Os recursos inferidos do depósito no subsolo somam 10,8 milhões t com teor médio de ouro de 2,5 g/t, para 865 mil onças.
Abertura de capital
Com o objetivo de levantar recursos para desenvolver os seus projetos, a Yamana Gold pretende abrir o capital da sua subsidiária Brio Gold, criada em dezembro 2014. A empresa é formada pelas mineradoras Fazenda Brasileiro de Desenvolvimento Mineral, C1 Santa Luz e Pilar de Goiás de Desenvolvimento Mineral, localizadas em Teofilândia (BA), Pilar de Goiás (GO) e Santa Luz (BA), respectivamente.
No segundo trimestre deste ano, as minas de Pilar e Fazenda Brasileiro produziram 35.211 onças de ouro, com um custo médio de US$ 773 por onça. Juntas, as minerações produziram 66.389 onças de ouro no primeiro semestre. A meta da Brio Gold é chegar a 130 mil onças em 2015, com um custo médio de produção de US$ 730 por onça. Para o ano que vem, a estimativa é ter um incremento considerável no volume produtivo em função do recomissionamento do projeto C1 Santa Luz.
gostaria de saber como consigo ajuda da Yamana pra desenvolver um projeto para o município de Serrinha Ba?