Green Yellow aplicará R$ 115 mi em 11 usinas solares

A francesa GreenYellow anunciou mais onze usinas de geração distribuída solar,  com investimentos de R$ 115 milhões. Do montante, R$ 63 milhões serão obtidos por meio do primeiro “project finance” voltado ao segmento de geração solar distribuída aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O projeto será direcionado às usinas que estão localizadas no Rio Grande do Sul, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo. No total, as fazendas fotovoltaicas somam 27,6 megawatt-pico (MWp), o que em equivalência energética corresponde à energia necessária para atender 27 mil domicílios em um ano.

A notícia foi divulgada no jornal Valor Econômico nesta terça-feira, dia 20, com uma entrevista do diretor-presidente da GreenYellow no Brasil, Marcelo Xavier. Ele explica que desde 2020 a empresa vem realinhando sua estratégia com o objetivo de se posicionar não somente como desenvolvedora de projetos, mas também como operador de infraestrutura.

De acordo com Xavier, a opção deste modelo descentralizado de pequenas usinas é porque os sistemas que entrarem em funcionamento até 7 de janeiro de 2023 ficarão isentos de encargos pelo uso da rede (chamado Fio B, no jargão do setor) até 2045, por conta do recente Marco Legal da Geração Distribuída, que regulamentou o segmento.

“Estamos, sim, nesta corrida e explorando oportunidades até o fim do ano e estamos preparados para os próximos anos para atuar em todos os modelos de negócio, tanto com geração distribuída, compartilhada, autoprodução e estamos olhando os próximos anos com cuidado”, contou.

Atualmente, a GreenYellow possui cerca de 60 usinas em operação ou em construção, totalizando 150 MWp. Se somar os projetos com outros parceiros, a empresa soma quase 200 MWp. Destes, 102 MWp já foram conectados e 98 MWp estão em construção ou desenvolvimento. Já no segmento de usinas de grande porte (centralizadas), a empresa deve se manter como desenvolvedora de plantas solares.

Companhia francesa já possui cerca de 60 usinas solares. Foto Blog GreenYellow

MS vai receber mais de R$ 5 bilhões em investimentos de mineradoras em dois anos

Rico em matéria prima, o estado do Mato Grosso do Sul deve receber investimentos superiores a R$ 5 bilhões nos próximos dois. A estimativa é da Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro). O foco são as reservas de manganês nas cidades de Corumbá e Ladário, e de rochas ornamentais nos municípios de Miranda e Bodoquena.

O órgão se baseou nos dados obtidos junto às próprias empresas mineradoras de rocha para agregados, ferro, manganês, cobre, calcários, fosfatos, rochas ornamentais, água mineral e reminerilizadores, que são usados como fertilizantes.

Mato Grosso do Sul possui, atualmente, a maior reserva de manganês do Brasil, a segunda maior de calcários e a terceira maior de ferro de alto teor. Além disso, está situado em localização estratégica para o escoamento dos minerais, afirma o titular da Semagro, Jaime Verruck.

De acordo com dados recentes da Agência Nacional de Mineração (ANM), até julho foram emitidas 72 requisições de pesquisa, 21 alvarás de pesquisas e dez requerimentos de licenciamento em Mato Grosso do Sul.

Linha de parafusos de alta resistência para lâminas e esteiras é carro-chefe da TractorBolt no 13º Workshop Opex

Uma linha de parafusos de alta resistência para lâminas e esteiras. É a atual proposta da TractorBolt para o mercado. Representante da Ingepal, fabricante de parafusos há 60 anos no mercado, tem unidades em Contagem (MG), Paraopebas (PA) e em Miami e está no mercado oferecendo redução de custo na linha de fixadores, uma vez que produz todas as marcas, seguindo os padrões de especificação dos fabricantes.

“Essa é a nossa proposta hoje no mercado. A gente já vem fornecendo para grandes montadoras do mercado. Viemos apresentar o produto e a redução de custo que ele proporciona”, enfatizou Felipe Miranda, gerente de contas da TractorBolt, que é homologada como fabricantes na Caterpillar e de outras empresas – como Fiat, Man e Mercedes.

Desenvolvendo soluções em fixação de alta performance no setor de mineração, atualmente a TractorBolt consegue apresentar redução de até 40% no custo mantendo toda a especificação e a qualidade de um parafuso original.

“Inclusive, alguns itens somos nós que produzimos para o fabricante do equipamento”, contou Felipe Miranda.

Um item já testado e homologado na Vale, em Itabira, que é o parafuso de lâmina, que a TractorBolt conseguiu redução de 35%. Trata-se, na verdade, de um kit de parafusos – e a mineradora utiliza de 1.500 a 2 mil peças por mês. 

“Ao falar em grandeza de números, é um parafuso que antes eles pagavam R$ 150 e apresentamos uma redução para R$ 110, R$ 105 o kit. Uma mina o complexo todo, utiliza uma média de 15 mil parafusos”, detalhou o gerente de contas da TractorBolt.

Felipe Miranda garante que empresa tem a manutenção da qualidade, com a mesma especificação do fabricante. Seguindo todas, sem nenhuma alteração.

A respeito da 13ª edição do Workshop Opex, realizada no mês de junho na Fundação Dom Cabral, em Nova Lima (MG), ressaltou a importância da participação da TractorBolt.

“Uma importância muito grande. Viemos captar novos clientes, assim como na edição do ano passado. Fizemos o teste e fomos homologados após a empresa nos conhecer aqui. Voltamos porque tivemos um bom resultado” afirmou.

Software da Aveva realiza gerenciamento de toda planta com manutenção preventiva e uma inteligência artificial

Para uma empresa de software, de tecnologia, que incorpora vários segmentos, um evento voltado para a mineração é uma oportunidade e tanto. Por isso, a Aveva fez questão de participar da 13ª edição do Workshop Opex, cujo tema foi ‘Redução de custos, aumento de produtividade e otimização de processos na Mina e Planta’.

Especialmente em um momento pós-pandemia, onde os processos têm mudado em uma velocidade exponencial, demandando softwares cada vez mais atualizados para otimizar a produção nas minas. E este foi o objetivo da Aveva, que está entre as maiores empresas de softwares do mundo.

“Viemos mostrar para o mercado o quão importante é nosso software, para produzirem mais por menos. E sem parar. É uma necessidade do ser humano fazer mais e mais com menos. A Aveva consegue trazer para o nosso mundo, no dia a dia, ter desde a captação do minério, o impacto do pedido na linha de produção, recolher informações de máquina por máquina, mostrando que se não der manutenção no momento certo, vai atrapalhar todo o processo e não vai conseguir ter o pedido atendido na hora certa”, destacou Chil Marcus Philipe, gerente de contas em minério e metais desta gigante da tecnologia.

Durante o a 13ª edição do Workshop Opex, a ideia da Aveva foi reforçar a marca e apresentar o software de gerenciamento da planta inteira, desde o controle de massa, da realização da manutenção preventiva e uma inteligência artificial que simule todas as situações possíveis do processo.

O software da Aveva foi desenvolvido para otimizar a produção, apontando onde há necessidade de manutenção e quando ela deve ser realizada. Além disso, avalia se o momento é o melhor para parar a máquina sem prejudicar o processo de produção.

“Um hardware você precisa de espaço, de uma empilhadeira, de um guindaste. Um software você obtém melhorias sem movimentar nada e consegue dar mais produção. No próprio celular você consegue atualizar, dar melhor performance sem sair de casa. Os softwares da Aveva têm essa caraterística”, informou Chil Philipe.

O gerente de contas de contas em minério e metais usou uma metáfora para explicar a importância do equipamento produzido pela Aveva, apresentado durante o Workshop da Opex.

“Você tem um carro e sabe que tem que fazer a revisão a cada dez mil quilômetros, mas usa uma estrada bastante ruim. O carro que é usado em estrada de terra tem característica bastante diferente de um usado no asfalto. O software vai fazer um modelamento matemático que permita prever o que pode acontecer e em que momento. Você consegue antecipar uma ação preventiva para isso”, comparou.

Chi Philipe comentou, ainda, que em uma mineradora, na ponta da pirâmide estão as grandes decisões e os grandes pedidos. Na parte intermediária estão as interfaces, o que os operadores estão vendo da produção; o chão da fábrica é onde o minério está sendo coletado. E que há vários softwares entre estas situações. O que integra desde o chão de fábrica, o operador da máquina até a decisão corporativa: é um software que gerencia uma planta inteira.

“E essa ferramenta nós temos também”, finalizou.

Ambientes virtuais da Immersive oferecem prevenção, formação e melhoria contínua com simulações de minas de céu aberto e subterrânea

Empresa australiana com 29 anos de mercado, a Immersive participou da 13ª edição do Workshop Opex, realizado no mês de junho, em Nova Lima (MG), para apresentar ambientes virtuais controlados para simulações de minas de céu aberto e subterrânea. Um trabalho de prevenção, formação e melhoria contínua com viés de segurança.

A empresa é especialista na otimização de recursos, melhoria da produtividade e redução por meio do desenvolvimento das habilidades dos operadores, com programas de treinamentos baseados em simuladores e focados nos KPIs necessários.

“No ambiente virtual de segurança que propiciamos aos nossos clientes, o operador não pode errar. Se errar, o simulador vai captar e identificar quais os gaps a serem corrigidos, evitando que ele erre no campo, operando um equipamento de verdade. São máquinas gigantescas, e o risco operacional é imenso”, detalhou Carlos Estumano, consultor especialista da Metso-Outotec.

Durante o Workshop Opex, a Immersive apresentou uma demonstração de uma pre-start inspection. Solução que otimiza a inspeção do operador no campo. Durante a instrução de um colaborador, é necessário que o caminhão (ou qualquer outro equipamento) fique parado por, no mínimo, cerca de duas horas para que sejam edificados e inspecionados todos os pontos necessários, tais como pneus, freio, luz, cabine, sinalizações, entre outros.

Com o pre-start inspection, este tempo diminui consideravelmente, pois não há necessidade de se fazer esta inspeção in loco. Ela é feita pelo software, de maneira detalhada, em um computador de última geração acoplado, touch, que trabalha em conjunto com o simulador. Durante a inspeção, podem ser simuladas falhas para constatar que ele consegue reconhecer alguma falha, em um equipamento customizado de acordo com a demanda do cliente, de qual seja o país.

O simulador é transportável, dentro de um container, onde há um cockpit para a realização do intercambiamento de kits (que são os modelos de equipamentos que serão treinados). Além disso, conta com uma estação de trabalho com instrutor. E se movimenta de acordo com o que se propõe, tal como movimento em determinada área na planta.

Os kits são formados por óculos de profundidade, uma tela que consegue projetar toda a visibilidade do operador no momento do treinamento e um base de movimento, fundamentais para que o cliente obtenha maior segurança, já que conseguem sanar todos os gaps de operadores. Clientes no Brasil que já trabalham com o simulador da Immersive: Vale, CSN, Usiminas, entre outros.