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Home Coluna do Geólogo

Estratégias de programas de exploração mineral: Observações & Implicações

23 de outubro de 2018
in Coluna do Geólogo
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Mineração é a atividade que acompanha as civilizações desde suas origens para a criação de ferramentas, meios de transporte, cidades, comercio e etc.). O uso de recursos minerais é a força motriz que alavanca o desenvolvimento industrial de uma sociedade a exemplo do que ocorreu com os Países Nórdicos, EUA e Alemanha no século XIX e Austrália e Canadá no século XX.

Se olhamos com atenção ao nosso redor percebemos que TODOS os objetos que nos rodeiam (E QUE FACILITAM A NOSSA VIDA) tem a contribuição de alguma indústria extrativista no todo ou em parte.

Qualquer atividade extrativa pode gerar (gera) danos ambientais então, o desafio de empresas e governos é compatibilizar o aproveitamento dos recursos naturais (incluindo a mineração) com a preservação do meio ambiente de tal forma a garantir que a utilização dos recursos necessários hoje não comprometa as necessidades das gerações futuras.

De maneira simplista podemos afirmar que melhorar a qualidade de vida das pessoas significa utilizar recursos naturais para desenvolvimento de infraestrutura básica como, moradias, meios de transportes (estradas e ferrovias), portos entre outros (não deixando de se incluir produção agropecuária, energia elétrica além de manejo adequado de mananciais hídricos e lixo entre outros).

Demandas de mercado é a lei que determina qual é o commodity mineral a ser rastreado especialmente quando as ofertas não são suficientes para atender às necessidades.

Assim sendo, a Cadeia Produtiva do Setor Mineral passa por etapas que podem ser resumidas da seguinte maneira (adaptado de Brian Mackenzie, 1995):

Destaca-se que, segundo a legislação brasileira (Código de Mineração) uma Concessão de Lavra para qualquer empreendedor só é possível se:

  • Há um Relatório de Pesquisa Positivo apresentado à ANM/DNPM materializando resultados de atividades de pesquisa dentro de patamares confiáveis (QA/QC) segundo critérios (Controles de Qualidade) orientados pela Comissão Brasileira de Recursos e Reservas (CBRR) em relação à quantificação e caracterização dos Recursos Minerais (na Fase de Exploração) e classificação das Reservas Minerais bloqueadas (na Fase de Implantação do projeto);
  • Existem estudos de impactos ambientais apresentados e aprovados pelos órgãos competentes que emitem LP, LI e LO (Licenças Prévia, de Instalação e de Operação, respectivamente) para cada fase do projeto.

Exploração Mineral pode ser rotulada como negócio complexo do ponto de vista dos princípios de gerenciamento uma vez que a previsibilidade do modelo geológico utilizado para embasar estratégias de exploração depende da qualidade e quantidade de dados disponíveis em cada etapa do programa de pesquisa.

Por outro lado, há uma outra perspectiva que pode ser considerada: Exploração Mineral pode ser uma atividade relativamente simples o que não significa que seja fácil.

A escolha do melhor caminho para alcançar metas com sucesso depende da capacidade (experiência) do time de exploração em reconhecer sinais de processos geológicos com chances de hospedar depósitos minerais.

Por exemplo, se um Programa de Exploração Mineral tem por objetivo encontrar depósitos de ouro é imprescindível que se conheça o panorama geral sobre os diferentes tipos de depósitos (ou estilos diferentes de mineralização). A escolha do melhor caminho para testar o ambiente geológico selecionado visando alcançar resultados com sucesso depende da capacidade/comprometimento do time de exploração para aprender a reconhecer feições geológicas relevantes (litologias, estruturas e halos de alteração hidrotermal) que permitam embasar decisões para definir estratégias de exploração. Isso significa, resumidamente, levantar hipóteses sobre processos genéticos e mecanismos relacionados a controle de deposição de ouro.

Uma revisão simples em relação à evolução de conceitos relacionados a ambientes hospedeiros de mineralizações econômicas de ouro ao longo de tempo relativamente recente pode ser assim resumido (Leonardos, O.,H, 1994):

  • Até o final da década de 1970 (aproximadamente) metade da produção mundial de ouro estava assoada a depósitos de conglomerados tipo Witwatersrand (África do Sul);
  • Até a década de 1960, prevaleciam os modelos magmáticos hidrotermais os quais foram amplamente revisados na década de 1970 e cujo resultado conduziu a inúmeras descobertas de depósitos de metais base (ouro como subproduto) a partir do estabelecimento de um novo de novo paradigma: “processos vulcânicos-exalativos” em sequências vulcano-sedimentares (do Arqueano ao Fanerozoico). Nessa época grandes investimentos em exploração foram canalizados para os Greenstone Belts Arqueanos o que resultou na descoberta de inúmeros depósitos de Ouro no Canadá, Austrália, Brasil e África do Sul. Por outro lado, os depósitos exclusivamente auríferos com contribuição insignificante de metais básicos denominados Archean Load Deposits (de ocorrência frequente nos terrenos Granito-Greenstone) não puderam ser adequadamente explicados;
  • Na década de 1980, o avanço nos conceitos de Geologia Estrutural permitiu estabelecer uma conceituação abrangente para Zonas de Cisalhamento possibilitando entender os processos simultâneos de deformação, metamorfismo, migração de fluidos e alteração hidrotermal com mecanismos de extração, transporte e deposição de ouro nesse contexto;
  • Concomitantemente aos estudos de mineralizações de ouro em Zonas de Cisalhamento foram descobertas jazidas classe mundial do tipo Ouro (Cobre) Pórfiro (exemplo, Mina Panguna/Papua Nova Guiné), Skarn (Mina Ok Teddy/Papua Nova Guiné) e Epitermal (Lihir/Papua Nova Guiné e El Indio/Chile) o que determinou grandes esforços de exploração (investimentos de grandes empresas) direcionados para países do Cinturão Circum Pacífico onde sistemas hidrotermais em Complexos Vulcânicos-Plutônicos hospedam tais tipos de depósitos;
  • No Brasil, a descoberta de depósitos de ouro em rochas Granitóides no Cráton Amazônico (sistema vulcânico-plutônico da Província Mineral do Tapajós, de idade mais antiga em relação ao Cinturão Circum Pacífico) que se apresentam com características similares aos depósitos Ouro (Cobre) Pórfiro, estão redirecionando investimentos em programas de exploração para esse tipo de ambiente e o exemplo mais recente vem da Província Mineral de Alta Floresta localizada no norte do estado do Mato Grosso.

Essa lista de eventos (acima) que destaca a evolução de modelos geológicos conceituais – reconhecidos pela comunidade científica e empresas – exemplifica e dimensiona a importância de propostas inovadoras na tentativa de desenvolver novos paradigmas a partir das experiências de campo.

O prêmio relacionado aos resultados gerados (com ideias inovadoras) é muito alto e, assim sendo, os times de exploração responsáveis pelos modelos inovadores devem (deveriam) ser os primeiros a aplicar essa vantagem para alcançar o sucesso em seus esforços de exploração.

O maior desafio é manter disciplina e foco.

Nota:Investimentos em Programas de Exploração exigem decisões que envolvem altos riscos de retorno do capital investido então, mesmo com ambientes geológicos atrativos, se não há um cenário de segurança jurídica, os recursos de exploração não chegam.

Referências:

Anotações de curso “Geologia do Ouro” ministrado pelo Professor Othon Henry Leonardos no Simpósio de Geologia da Amazônia, 1994;
How to Appraise Mineral Resources, Brian W. Mackenzie International Symposium on Brazilian Mining, Salvador/BA, 6-8 November 1995

*Vitor Mirim é geólogo de exploração da VRM Geologia e Mineração

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