Especialistas voltam a debater formas de gerir barragens no País, pós-tragédia de Mariana, em 2015. Dessa vez, foi o governo de Minas Gerais quem promoveu nos dias 24 e 25 de janeiro, na sede do CREA-MG, em Belo Horizonte, o I Seminário Internacional de Tecnologia e Gestão de Barragens. O evento ganhou forma quando representantes de órgãos públicos Estadual visitaram a Holanda ano passado, referência global de gestão de água com seus inúmeros diques em um País com mais de um terço do território abaixo do nível do mar.
De acordo com Germano Gomes Vieira, secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, o tema avança em duas frentes: monitoramento e acompanhamento dos órgãos públicos e da sociedade dos empreendimentos que operam barragens; e adoção de tecnologias para composição e aproveitamento dos rejeitos.
André Pacheco de Assis, do departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UNB), que fez a palestra de abertura do evento, avalia a necessidade premente de se adotar métricas de risco individualizadas para cada barragem. “As consequências precisam ser monetizadas no projeto de uma barragem”, avalia.
Segundo ele, é preciso não somente fazer “abordagem determinística” (aquelas relacionadas aos parâmetros de construção e operação de barragem, como uma ciência exata), mas também propor uma “abordagem probabilística”, quantificando as consequências de um possível problema na barragem, para se tê-las mais seguras. “Aplicar a metodologia de gestão de risco é fundamental”, diz.
Muito bom! Espero a uns quase 5 anos por esse projeto, trabalhei na pesquisa de Terras Raras, SERRA VERDE PESQUISA E MINERAÇÃO LTDA. Na função como Enc. PROSPECÇÃO 02. E gostaria muito de ingressar na Mineração também, pois essa Empresa do tipo de trabalho significa muito pra mim.