A CMOC assumiu as operações de nióbio e fosfatos, localizadas em Catalão e Ouvidor (GO) e Cubatão (SP). O acordo para compra dos ativos foi feito em abril de 2016, em uma negociação com o grupo Anglo American fechada em US$ 1,7 bilhão.
No País, quem assume o cargo de managing director da CMOC International Brasil é Marcos Stelzer, que atuou durante 25 anos na Anglo American e possui experiência no mercado de fertilizantes e agronegócio. “Estamos comprometidos, neste momento, em atingir o pleno potencial dos ativos, e em continuar melhorando o desempenho em segurança, estabilidade operacional e manutenção de empregos. Asseguramos que seguiremos em conformidade com todos os requisitos legais e fiscais reguladores no Brasil, além de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico nas regiões em que atuamos”.
O negócio de fosfatos é formado por uma mina, planta de beneficiamento, dois complexos químicos e dois depósitos minerais adicionais. Já o negócio de nióbio é composto de uma mina e três plantas de processamento, duas minas que não estão em atividade no momento, dois depósitos minerais adicionais e escritórios de vendas e marketing no Reino Unido e Singapura. Juntos, os negócios geraram receita de US$ 543 milhões e um EBITDA de US$ 143 milhões no ano de 2015, e que geram hoje aproximadamente 2 mil empregos diretos nas localidades de atuação.
A CMOC Internacional é uma filial da matriz China Molybdenum Co. (CMOC), que foi criada na China, em 2006. A empresa é focada em mineração e processamento, fundição, tecnologia de produtos, comércio, pesquisa e desenvolvimento. A CMOC já produz molibdênio, tungstênio, cobre e ouro.
A CMOC controla ainda 80% do Northparkes Mines, a quarta maior produtora de cobre na Austrália. Adicionalmente, a empresa opera a mina Sandaozhuang, de molibdênio e tungstênio, da qual é 100% proprietária, localizada em Luoyang, China.
O grupo possui também centros de gestão nas cidades de Sydney (Austrália), Fênix (EUA) e Pequim (China).
Fonte: Redação MM
