USINA DE TAPIRA JÁ RECEBE 13% DE “MINÉRIO DE OPORTUNIDADE”
O Complexo Mineral de Tapira, da Mosaic, localizado no Alto Paranaíba (MG), passou por uma reinterpretação geológica com base em novas sondagens. Essa atualização permitiu a identificação de dois grandes setores geológicos: silicático e carbonatítico. No setor silicático, destacam-se dois principais tipos de bebedouritos: diopsídio bebedourito e apatita bebedourito.
A partir da análise da partição do cálcio nas rochas, foi identificado um material com potencial econômico que antes era considerado estéril — denominado “minério de oportunidade”. Esse material apresenta altos teores de cálcio, mas sem a presença significativa de minerais carbonáticos, o que favorece sua recuperação. Em 2024, esse minério já representa 13% da alimentação da usina, com ganhos em produtividade, sustentabilidade e longevidade das operações.
A modernização do conhecimento geológico, com tecnologias como difração de raios X, microscopia eletrônica e modelagens 3D, tem permitido um melhor aproveitamento das jazidas. A aplicação de critérios geometalúrgicos mais precisos possibilitou a revisão de rotas de beneficiamento e o aproveitamento de materiais antes descartados.
Esse avanço também mostra como o uso de tecnologia pode transformar antigos conceitos geológicos e ampliar a viabilidade econômica de jazidas consolidadas desde as décadas de 1970 e 1980.
Esta palestra será um dos destaques do Workshop, onde Marco Aurélio compartilhará as lições e os resultados obtidos com o projeto.
Interessados em participar, as inscrições estão abertas até o dia 25 de julho no site através do link: https://revistaminerios.hubspotpagebuilder.com/workshop-opex .






