As restrições de espaço, as condições ambientais adversas e o aumento dos custos de energia levaram a Minera Los Pelambres (MLP) a explorar novas formas de transporte de minério de cobre entre a mina e a usina de processamento. A mina está localizada em uma das maiores reservas de cobre do mundo, nos Andes chilenos. Enquanto a mina está a e autonomia para prever erros, agendar manutenções e se adaptar a mudanças não programadas, por exemplo.
O Metris inclui soluções que vão desde a automação clássica, até soluções avançadas, como por exemplo otimização de processos, digital twin e gestão de ativos, que são combinados e adaptados individualmente para cumprir com as exigências de cada cliente , até mesmo explorando as capacidades dos sistemas já instalados e melhorando o desempenho da planta. “Viemos muito forte na área da indústria 4.0, estamos trazendo casos de sucesso já aplicados na mineração, onde o diferencial foi o nosso sistema, Metris, utilizado muito fortemente no setor”, comemora Heinzle.
O diretor de vendas da Andritz destaca que o Metris não é apenas um equipamento, mas um sistema que faz o controle de todas as operações, por meio do qual se consegue, no final, triplicar a vida útil dos elementos filtrantes – que é trocado devido ao desgaste durante a operação e para se ter um melhor resultado da disposição a seco do material. Com a utilização do Metris, há ganho de vida útil com o intervalo maior para troca.
E que teve como outra consequência, maior lucro com menos paradas para troca dos elementos. “Trouxemos toda essa novidade de tecnologia com resultados para apresentar no evento, já com resultados muito positivos e surpreendentes, não somente para a empresa que adotou, mas trouxe uma tranquilidade muito forte e nos mostrou que estamos no caminho certo na indústria 4.0 que inclui a mineração”, observa Maurício Heinzle.
O objetivo da empresa, agora, é seguir desenvolvendo, aperfeiçoando o sistema, pois foi constatado que há espaço para se buscar um potencial ainda maior em outras etapas da mineradora. „E, claro, investir cada vez mais em 4.0, que é o que dá tranquilidade para o minerador em um modo geral.
O meio ambiente agradece”, finaliza o diretor de vendas da Andritz. uma altitude de 3.200 m acima do nível do mar, a usina de processamento foi construída a 1.900 m. Devido à forte queda de neve no inverno, ao risco de avalanches e queda de rochas, ao consumo de energia e às emissões de carbono ao usar caminhões pesados, a MLP decidiu construir um transportador de correia de longa distância em declive para transportar o minério entre a mina e a usina. Na época em que o projeto foi iniciado, nos anos 90, nunca havia sido construída uma instalação desse porte e com esses requisitos: uma distância de 12 km, com uma inclinação negativa entre 11% e 24%, teve de ser superada para transportar 85.000 t/dia de minério, com possibilidade de expansão.
Além disso, várias dificuldades tiveram de ser considerados ao se projetar o transportador: • Para proteger a instalação de quedas de rochas e avalanches, o transportador deve ser construído no subsolo, enquanto as estações de transferência devem estar acima do solo para facilitar a manutenção. • Embora a conexão entre a mina e a usina de processamento seja a espinha dorsal da operação, nenhum transportador redundante foi previsto para manter baixos o diâmetro (e, portanto, o custo) dos túneis. Portanto, a tecnologia teve que aderir aos mais altos padrões de confiabilidade e disponibilidade. Além disso, foi necessário considerar soluções para o aumento futuro da capacidade sem novos túneis.
