A IFM Eletronic apresentou, na 16ª edição do Workshop Opex, promovido pela revista Minérios e Minerales, realizado em julho em Belo Horizonte, tecnologias aplicadas na mineração. Cassio Perini, especialista de mineração e siderurgia da empresa no Brasil citou como destaque o recém-lançado sensor por radar que mede velocidade de correias transportadoras, altura de material em cima da correia e evita colisão entre máquinas móveis dentro da mineração, além de tecnologia de medição de monitoramento de vibração e de comunicação.
“Essa medição é um desafio grande para as indústrias que, hoje em dia, utilizam técnicas muito suscetíveis a falhas devido ao desgaste natural de mineração. Esse sensor que a IFM desenvolveu mede a velocidade sem contato. Vai ser uma mudança de tecnologia para o mercado. É o primeiro sensor que faz isso e consegue medir a velocidade corrente de uma forma muito mais segura, com precisão”, destacou Cassio Perini.
Trata-se de um equipamento leve e compacto, que possui um grau de proteção e robustez que a mineração exige e com cinco anos de garantia.
Os sensores de vibração modernos medem as vibrações mecânicas geradas por vários componentes da máquina e, em seguida, convertem-nas em valores mensuráveis. Esses dados permitem determinar o estado da máquina e, após uma análise mais aprofundada, indícios de mau funcionamento específico, bem como proteger a máquina de falhas não planejadas. Quando são detectados desvios da norma, os sensores alertam os especialistas sobre a necessidade de intervenção, para que qualquer defeito seja removido antes que a linha de produção seja parada.
Transmissores e sensores de vibração detectam danos em rolamentos e desequilíbrios em acionamentos e componentes de máquinas rotativas. Os acelerômetros, em combinação com a eletrônica de diagnóstico, são usados para monitoramento abrangente de vibração em acionamentos grandes.
“Ele emite uma onda eletromagnética que mede a distância. E por meio da tecnologia, mede a velocidade da correia”, informou o especialista de mineração e siderurgia da IFM no Brasil.
De acordo com Perini, este sensor já está bem desenvolvido. Já tem dois anos de utilização em outros países. No Brasil é o primeiro ano devido aos trâmites para obtenção de licenças de operação, conseguidas há pouco tempo, após ser aprovado em um rigoroso teste na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
“Ele contribui para medir velocidade das máquinas, distância do nível de minério para evitar a colisão entre máquinas, pois ele detecta uma pilha de minério e evita que a máquina encoste. Ele também detecta pessoas e outras máquinas móveis na mina para evitar colisão. Tem bastante versatilidade, bastante aplicação”, salientou Cassio Perini, que aproveitou para elogiar o 16º Workshop Opex.
“Nessa nossa primeira participação, gostamos muito da organização, da disposição dos estandes e das palestras, com temas bastante interessantes, assim como os clientes que vieram nos visitar”, finalizou.



