Make homus. Not War!

Make homus. Not War!

Por Vitor Mirim, Geólogo

O editorial da revista Minérios e Minerales faz uma síntese bastante clara sobre os assuntos discutidos e apresentados no 27º Prêmio de Excelência da Indústria Minero Metalúrgica destacando pesquisas, desenvolvimento e resultados alcançados a partir de alternativas/soluções criativas nas rotinas de extração, processamento e transformação metais a partir de minérios e minerais.

Destaque interessante dado a temas ESG, como o que foi apresentado pela Mineração Taboca (Mina Pitinga) com o programa Triplo Zero destacando o engajamento dos colaboradores para alcançar as metas projetadas em termos de segurança no trabalho.

O trabalho que me chamou atenção, como geólogo leitor da revista, foi apresentado pelo pessoal da Vale Verde na Mina Serrote que integra conceitos de geologia (mapeamento geológico da mina e caracterização mineralógica especificamente a granulometria dos minerais de minério) que, por sua vez, permite produzir blends de composição controlada que, associado a características de granulometria do minério, promoveram ganhos na recuperação metalúrgica de cobre.

Em outras palavras, estudos de geologia (litologia, geoquímica e estruturas) na mina permitem caracterizar e identificar reservatórios de metais com características próprias do ponto de vista físico-químico.

Problemas nas plantas de beneficiamento e nas plantas metalúrgicas sempre são resolvidos na mina. Modelos geológicos robustos são a solução para todos os gargalos que aparecem no processamento e na metalurgia de metais de interesse (qualquer um).

Enfim, recursos minerais não dão em safra, são finitos e, assim sendo, o que permite “esticar” a vida útil de uma mina é a busca (exploração) de novos recursos que possam ser integrados aos que já são conhecidos (geologia) para repor os recursos já explorados.

Em tempos de crise a primeira coisa a ser feita é cortar custos.

Baixar custos pode ser alcançado por “aumento de produtividade e manutenção industrial na mina e na planta”.

Carta de opinião enviada por Vitor Mirim