Revitalização, Otimização e Automatização da Planta de Separação Magnética da A-41
A planta de concentração magnética é composta por quatro separadores magnéticos, seis bombas de polpa, duas bombas de água, oito bombas de recirculação de óleo e uma peneira. O circuito possui capacidade de alimentação de 450 t/h, absorvendo 100% do produto gerado na planta de microdeslamagem.
A planta é alimentada através da microciclonagem gerando o produto por meio de duas etapas (concentrado Rougher e concentrado Scavenger), sendo direcionado para o espessador 201, com eficiência superior ao processo de flotação de ultrafinos, conforme testes realizados para implantação do projeto e dados obtidos durante o startup da planta.
Além do ganho de produção, a implementação deste projeto irá possibilitar a redução do material depositado na barragem de rejeito, que hoje é um grande gargalo da mineração Casa de Pedra, sem aumento no consumo de água, já que todo material gerado no circuito, será direcionado para os espessadores de concentrado e lamas, recuperando a água contida neste material.
A implementação do projeto da separação magnética reativou uma importante parte do processo. Através da automatização e otimização do processo foi possível fazer mais, sendo este o maior projeto de elétrica e automação e um dos maiores de mecânica desenvolvido pela engenharia de manutenção até hoje.
Autores: Marcelo Ferreira Gomes – coordenador de engenharia de manutenção e planejamento, Tiago Eloi Dias Vieira – engenheiro especialista em manutenção, Robson Leonardo Alves Rodrigues – engenheiro em desenvolvimento sênior em automação, Verônica Aparecida de Oliveira – engenheira de desenvolvimento pleno em automação, Marcelo Antônio Balbino – técnico especialista em manutenção, Cézar de Paula Pinheiro – engenheiro de produção sênior, Adriano Totou – engenheiro de processo, Gustavo Dias – técnico especialista em
manutenção, e Menandro Horta – engenheiro mecânico sênior em projetos.





