Geometalurgia eleva recuperação de Cobre na planta de Serrote
Na Mina Serrote, em Alagoas, um programa de geometalurgia foi estruturado para melhorar a recuperação metalúrgica de cobre após quedas no desempenho com a entrada da Fase 2 do Plano de Lavra. O projeto, liderado pelo geólogo Josemar Clemente da Silva, integrou dados geológicos, mineralógicos e metalúrgicos, permitindo identificar domínios com diferentes comportamentos de moagem e flotação, além de otimizar os blends de minério e ajustar a granulometria.
Esse programa resultou em um aumento de 8% na recuperação metalúrgica no segundo semestre de 2024, em comparação com o primeiro semestre. A utilização de ferramentas de BI e banco de dados relacional também ajudou a melhorar o controle e a previsibilidade do processo.
O minério da Mina Serrote foi subdividido em dois tipos: o tipo 1, com mineralização disseminada, e o tipo 2, remobilizado por alteração hidrotermal. Foram realizados testes de flotação em bancada que mostraram que o minério do tipo 1 apresenta melhor desempenho, com uma recuperação de 83%, enquanto o tipo 2 ficou com 71%.
Além disso, a caracterização geometalúrgica e a análise das diferentes granulometrias possibilitaram ajustes operacionais que contribuíram para a melhora na recuperação. O ajuste da proporção dos domínios e a redução do P80 na moagem permitiram uma recuperação média de cobre de 79,7% no segundo semestre de 2024, após uma queda para 73,8% no primeiro semestre.
Esta palestra será um dos destaques do Workshop, onde Igor Antonio & Walter Schimidt compartilhará as lições e os resultados obtidos com o uso dessas iniciativas digitais na otimização das operações de bauxita.
Interessados em participar, as inscrições estão abertas até o dia 25 de julho no site através do link: https://revistaminerios.hubspotpagebuilder.com/workshop-opex .




