Ativador atenua temperatura de trabalho do motor, gerando reduções no consumo de combustível
O aditivo, desenvolvido em 2006, propicia uma alteração do mecanismo de combustão através de radicais livres. “O produto é eficiente em doses pequenas, permitindo ignição homogênea e um funcionamento mais suave do motor. A combustão é forçada a operar em temperatura mais baixa (Cool Flame), tendo uma supressão da oxidação de N2 e picos de pressão menores; por consequência o motor funciona mais macio”, ressaltou Brenno Ferreira de Souza, engenheiro metalúrgico da Swiçalment, durante a sua apresentação.

Brenno Ferreira de Souza, engenheiro metalúrgico da Swiçalment
Aplicado em máquinas e equipamentos de mina, na proporção de 1 litro de ativador para 23.333 litros de combustível (42 ppm) ou 3 ml para 70 litros, o aditivo gera resultados expressivos na redução de consumo, com savings acima de 5% para os gestores de frotas e minas.
“A mineradora que obtém uma redução de 7% no consumo de diesel, representa um saving líquido de 4% em média, já que o custo de investimento gira em torno de 2 a 3%. No final do mês a economia é considerável”, afirma Souza.
No sistema de transporte da Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do País, o uso do aditivo gerou uma redução de 14,47% no consumo de diesel da locomotiva da empresa. A redução de custo foi comprovada por comparações dos desempenhos com e sem o aditivo no período de um mês, aproximadamente. O trem da empresa, composto por 46 vagões, possui um tanque de combustível de capacidade de 6.400 litros de diesel. O percurso contemplado pelo projeto foi da mina de bauxita até o pátio de estocagem, totalizando uma distância de 28 km.
Na mina de níquel de Barro Alto, localizada em Goiás e pertencente à Anglo American, o uso do aditivo possibilitou uma redução de 11,25% no consumo de diesel das pás carregadeiras Cat 980H. Já a AngloGold Ashanti conseguiu um aumento de 16,57% na eficiência das suas pás carregadeiras Volvo L110F, que operam na unidade de ouro em Santa Bárbara (MG).
A Imerys aumentou sua produtividade em 9,34% e diminuiu em 7,01% o consumo de óleo combustível do seu forno secador vertical e a Beadell reduziu em 5,81% o consumo de diesel dos seus geradores de energia, com capacidade de 13 MW.
Por fim, a mineração Apoena teve uma diminuição do consumo de diesel dos caminhões, perfuratrizes, escavadeiras e tratores, representando uma queda de 12,45%, 6,81%, 9,88% e 10,26, respectivamente.
Fonte: Revista Minérios & Minerales