Ostentando o nome da família Demito, a então pequena mineradora de calcário dolomítico e britas de construção civil e siderúrgicas que começou lá em 1979, se tornou uma das principais produtoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País. Atualmente, o Grupo J. Demito atende os estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins, operando somente neste último seis unidades e mais três no Mato Grosso. A história do grupo se consolidou em 1985 tendo como base as seguintes empresas: Caltins, Natical, Minerax, Supercal, Calpi, Formacal e pelas novas aquisições: Gessotins, Império Caltins, Minertins, Nobretins, e Calnamix, desenvolvendo-se mais na produção de corretivos agrícolas.
Somando todas elas, entre as antigas e as mais recentes que iniciaram operações entre 2022 e 2024, o grupo soma mais de 256 milhões t de recursos minerais estimados na região Centro-Oeste. Dentre suas unidades produtoras desta região, a Caltins, localizada no município Bandeirantes do Tocantins, é a maior unidade produtora de calcário com destinação agrícola no Brasil.
Caltins Calcário mantém produção de 2,8 Mt/ano ROM
Com quase 40 anos de atuação, a Caltins Calcário Tocantins é hoje uma das principais unidades do Grupo J. Demito e Centro-Oeste. Localizada em Bandeirantes (TO), a mina iniciou suas atividades em 1985 e mantém produção contínua, com média anual de 2,8 milhões de toneladas ROM entre 2021 e 2023. Os recursos minerais estimados superam 55 milhões t.
A lavra é realizada a céu aberto, com frente ativa nas áreas de Corgão e Terra Branca. A operação segue os parâmetros técnicos de estabilidade, com taludes de até 32° e degraus limitados a 12 m de altura. Toda a atividade de lavra é feita pela própria empresa, com apoio de uma frota composta por 123 equipamentos – incluindo escavadeiras Volvo EC480DL, caminhões FMX500 8x4R e motoniveladoras CAT 120K.
Na planta de beneficiamento, o calcário passa por etapas de britagem e peneiramento, com controle automatizado via plataforma Studio 5000®, da Rockwell Automation. O planejamento de mina e a modelagem geológica utilizam o software Maptek Vulcan, adotado em todas as unidades do grupo.
A disposição de rejeitos é feita exclusivamente por pilhas, com material em granulometria de brita sem frações finas. O método dispensa o uso de filtragem ou barragens, reduzindo riscos e demandas de monitoramento constante. As estruturas seguem um projeto geotécnico padronizado pelo grupo. A unidade também conta com centro de controle operacional que integra dados da mina e da planta.
Para os próximos anos, estão previstos investimentos em automação e melhoria de processos. A modernização faz parte de um plano de crescimento que, segundo o grupo, ainda está em fase de desenvolvimento.
Filial da Caltins, Xambioá II
• Data de Fundação: fevereiro / 1985
⦁Localização: Bandeirantes/TO
⦁Início de produção: 2024 (em implantação)
⦁Produção ROM (2021-2023): Não aplicável
⦁Recursos estimados: 5 milhões de toneladas
⦁Mina: Sororó
⦁Produção Média: 468.000 t/ano
⦁Método: Céu aberto
⦁Frota Total: 11 equipamentos
PLANTA DE TRATAMENTO
GESTÃO DE REJEITOS
Métodos – Pilhas de rejeito: A altura dos taludes de deposição nos Depósitos Controlados de Estéril (DCE) varia entre 8 e 12 metros, conforme o comportamento geotécnico do material mineral. A inclinação máxima adotada é de 32°, garantindo a estabilidade das estruturas conforme as boas práticas de engenharia.
SISTEMAS DE CONTROLE
⦁Software 1: Studio 5000® (Rockwell Automation)
⦁Função: Controle de processos industriais
⦁Uso: Todas as unidades
⦁Software 2: Maptek Vulcan
⦁Função: Planejamento mineiro (modelagem 3D, otimização de lavra)
⦁ Uso: Todas as unidades
