Valence aposta em sondagem sônica para aumentar produtividade e diminuir resíduos na mineração

Valence aposta em sondagem sônica para aumentar produtividade e diminuir resíduos na mineração

A Boart Longyear, representada pelo Grupo Valence no Brasil, oferece um aumento de produtividade e uma redução de resíduos com a perfuração sônica na mineração. A tecnologia foi apresentada durante a 16ª edição do Workshop Opex, realizado nos dias 30 e 31 de julho, no Minas Centro, em Belo Horizonte.

Luiz Eduardo Marinho, country manager Brazil, da Boart Longyear, destaca que a metodologia oferece muitas vantagens quando comparada com outras perfurações. Segundo o especialista, a sondagem sônica apresenta menos de 1% de desvio do furo, cerca de 80% de redução de resíduos, e é três vezes mais rápida do que a perfuração diamantada.

“Como é um equipamento de pouco impacto, sem a utilização de fluido e água, temos muito pouca geração de resíduo na boca dos furos. Os níveis de ruído são muito baixos em comparação com outras tecnologias. Na sondagem sônica, você perfura e avança com revestimento, gerando alta produtividade em comparação com sistemas convencionais. O sistema oferece melhor recuperação que outros métodos de sondagem e não produz nenhum tipo de alteração no furo de perfuração”, afirma.

O especialista pontua ainda que a tecnologia oferece benefícios como os listados abaixo:

Taxa de recuperação de 100%.
Sem necessidade de instalação de rede de água.
Melhor qualidade da amostra dos materiais inconsolidados.
Baixíssimo nível de ruído.
Melhores performances em Overburden e Estéril.
Minimiza a contaminação cruzada.
Sondagem sônica trouxe retorno de USD 14 milhões para cliente da Boart Longyear

Luiz Eduardo Marinho apresentou um estudo realizado em uma pilha de lixiviação em Nevada, nos Estados Unidos. Segundo o especialista, após o uso de sondagens sônicas, o cliente teve um retorno de USD 14 milhões.

O representante da Boart Longyear contou que foi identificado que o líquido lixiviante não agia no material da lavra de ouro, visto que a camada estava muito compacta. Para ele, o desafio era ter uma amostra de qualidade que pudesse demonstrar essa falta de ação do líquido no material.

“Conseguimos comprovar com as ondas onde o material não penetrava e através da sondagem, fizemos os furos e onde estavam as camadas que o material não agia, fizemos uma injeção localizada nessas regiões. Com isso, o cliente teve êxito. Foram feitos 55 furos e o cliente recuperou 6 mil onças nessa região, trazendo um retorno de USD 14 milhões. O projeto se pagou nos primeiros 40 dias de operação”, conclui.